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Estado analisa recomendação do MP, mas sinaliza "diminuir dificuldades" de interinos

Publicado em: 21/05/2020
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O Governo do Estado recebeu nesta quinta-feira (21.05) representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), no Palácio Paiaguás. A questão dos contratos temporários da Secretaria de Educação (Seduc) foi a principal pauta da reunião.

Com as aulas suspensas, em razão da pandemia do coronavírus, escolas que mantiveram a greve em 2019 não haviam iniciado o período letivo. Por conta disso, os profissionais não chegaram a ser contratados para atuar nessas unidades.

Já nas escolas em que o ano letivo teve início em fevereiro, os contratos foram firmados e, de acordo com o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, serão mantidos, mesmo sem previsão de retorno às aulas. Ele ainda explicou que o Estado incorreria em improbidade administrativa caso fizesse contratos com os profissionais sem que estes estivessem atuando.

Porém, enfatizou que o Governo está sensível às dificuldades dos professores, que contavam com a contratação. “Sabemos que muitos profissionais mantêm vínculo apenas com o Estado e que contavam com os salários. Por isso, o Governo, sensível a esse problema, está estudando uma forma de diminuir as dificuldades que eles estão passando. Estamos realizando um levantamento para buscar medidas que auxiliem todos aqueles que foram afetados pela pandemia. São muitos setores e o Estado precisa olhar para todos de forma igualitária”, pontuou Carvalho.

Participaram da reunião a secretária de Educação, Marioneide Kliemaschewsk, o secretário de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra, e os representantes do Sintep, Valdeir Pereira (presidente) e Gilmar Soares Ferreira (Comunicação).

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Na última semana, a Assembleia Legislativa aprovou um “voucher” de R$ 1,1 mil aos professores interinos que ainda não assinaram contrato com o Governo do Estado. A medida deve ter validade enquanto durar a pandemia e visa auxiliar os professores que, segundo o sindicato, já estão passando necessidades.

O Governo do Estado ainda não se posicionou se irá sancionar esta ajuda aos interinos. Ontem, o Ministério Público Estadual expediu uma recomendação autorizando o Estado assinar os contratos.

Folha Max

Fonte: Folha Max

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