O médico legista da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou, em exames periciais, que não há elementos para afirmar que que a pequena Mariah Elizza da Silva, de 6 meses, foi abusada sexualmente pelo padrasto. Mariah, que morreu na madrugada desta quinta-feira (10), em Pontes e Lacerda (a 444 km de Cuiabá), faleceu devido a uma insuficiência respiratória causada pela pneumonia.
Segundo as informações, o perito oficial médico legista constatou que, devido à ausência de sinais de violência sexual, não há elementos para afirmar que houve abuso sexual.
Foram apontadas ainda algumas condições patológicas associadas que poderiam ocasionar as lesões constatadas, não apresentando nexo direto com violência sexual.
De acordo com o boletim de ocorrência, os agentes da Polícia Militar foram acionados após a mãe da menina levá-la até um unidade médica. A mãe relatou aos médicos que suspeitava de que o marido dela havia estuprado a menor, após ver que a filha estava com sinais de violência sexual.
Ela contou ainda que o marido dela convivia com a criança todos os dias, já que o casal tem um relacionamento há cerca de dois meses. A mãe relatou que se conheceram pouco tempo depois de o suspeito deixar a cadeia.
A mulher disse também que não confiava no companheiro, pois sempre que ele fazia uso de substâncias entorpecentes, gostava de pegar a bebê no colo e de brincar com a outra filha dela, de 7 anos. Entretanto, no hospital, a mãe da bebê tentou atrapalhar o trabalho da equipe médica ao ser comunicada de que a filha passaria pelos exames.
Diante da denúncia, os policais da Força Tática foram até a residência do suspeito na segunda-feira (8) e o encaminharam à delegacia da Polícia Civil. O Conselho Tutelar foi acionado e também está acompanhando o caso.
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