A Operação Piratas do Agro, deflagrada nesta quinta-feira (24.03) pela Polícia Civil, apreendeu com a quadrilha investigada por furtos de 490 toneladas de fertilizantes no estado, material explosivo, mais de cinco mil reais em espécie, armas e seis veículos.
Foram cumpridos 15 mandados judiciais, sendo quatro prisões temporárias de integrantes do grupo criminoso; seis mandados para apreender veículos, entre eles os utilizados para furtar e transportar as cargas de fertilizantes das propriedades rurais. Todos os mandados foram cumpridos em Rondonópolis, no sul do estado, onde os investigados residem.
Durante as buscas domiciliares contra os alvos da operação, os policiais civis da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), com apoio de equipes da Regional de Rondonópolis, apreenderam uma espingarda calibre 22; três bananas de dinamite; uma pistola Taurus de calibre .40 com munições, um rádio comunicador e um simulacro de pistola.
Os três criminosos que estavam com armas e emulsão de dinamite foram autuados em flagrante pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e posse de explosivos.
O delegado titular da GCCO, Vitor Hugo Bruzulato, explica que os mandados foram expedidos pela 2a Vara Criminal de Sorriso, onde ocorreram dois dos cinco furtos investigados pela unidade policial que ocorreram em outras propriedades produtoras de grãos. “Apenas em duas propriedades de Sorriso, o grupo criminoso furtou 225 toneladas de adubo granulado e cloreto de potássio que estavam acondicionados em bags, que ficam em meio à plantação. Outros três furtos de investigados ocorreram em fazendas de Santa Rita do Trivelato, São José do Rio Claro e Brasnorte”, pontuou o delegado.
Em relação aos veículos apreendidos durante a operação, o titular da GCCO destaca que a intenção é solicitar ao Poder Judiciário o leilão dos bens e que os valores arrecadados sejam revertidos às vítimas visando o ressarcimento dos prejuízos sofridos.
As investigações da GCCO contaram com o apoio da Delegacia de Sorriso e da Delegacia de Roubos e Furtos de Nova Mutum.
Responsável pela investigação, o delegado Gustavo Belão explica que o prejuízo causado pela quadrilha nos cinco furtos apurados até o momento foi estimado em R$ 1,2 milhão e para agir, os criminosos utilizaram três caminhões, um para içar os sacos de fertilizantes e dois para transportar as cargas furtadas.
“A GCCO identificou que a quadrilha começou praticar os crimes após comprar o caminhão tipo “munck”, equipamento fundamental para a prática dos delitos. Os integrantes do bando iam a propriedades rurais, onde estavam depositados os fertilizantes armazenados em bags (grandes bolsas de plástico) que ficam em meio às lavouras. Com o caminhão, eles içavam as bags sobre as carretas de outros dois caminhões, cortavam o fundo dos sacos e despejavam o fertilizante para serem transportados”.
Furtos
Os crimes apurados no inquérito ocorreram em quatro diferentes municípios de Mato Grosso, todos de extensa produção agrícola. No dia 08 de setembro do ano passado, criminosos entraram em uma fazenda no município de Sorriso, localizada na MT-404, e levaram cerca de 133 toneladas de cloreto de potássio, avaliadas em R$ 252 mil. De acordo com a ocorrência registrada pela vítima, o produto estava acondicionado em bags armazenadas em meio à área de plantação e foram encontrados vazios e rasgados no local.Em relação aos veículos apreendidos durante a operação, o titular da GCCO destaca que a intenção é solicitar ao Poder Judiciário o leilão dos bens e que os valores arrecadados sejam revertidos às vítimas visando o ressarcimento dos prejuízos sofridos.
As investigações da GCCO contaram com o apoio da Delegacia de Sorriso e da Delegacia de Roubos e Furtos de Nova Mutum.
Responsável pela investigação, o delegado Gustavo Belão explica que o prejuízo causado pela quadrilha nos cinco furtos apurados até o momento foi estimado em R$ 1,2 milhão e para agir, os criminosos utilizaram três caminhões, um para içar os sacos de fertilizantes e dois para transportar as cargas furtadas.
“A GCCO identificou que a quadrilha começou praticar os crimes após comprar o caminhão tipo “munck”, equipamento fundamental para a prática dos delitos. Os integrantes do bando iam a propriedades rurais, onde estavam depositados os fertilizantes armazenados em bags (grandes bolsas de plástico) que ficam em meio às lavouras. Com o caminhão, eles içavam as bags sobre as carretas de outros dois caminhões, cortavam o fundo dos sacos e despejavam o fertilizante para serem transportados”.
Furtos
Os crimes apurados no inquérito ocorreram em quatro diferentes municípios de Mato Grosso, todos de extensa produção agrícola. No dia 08 de setembro do ano passado, criminosos entraram em uma fazenda no município de Sorriso, localizada na MT-404, e levaram cerca de 133 toneladas de cloreto de potássio, avaliadas em R$ 252 mil. De acordo com a ocorrência registrada pela vítima, o produto estava acondicionado em bags armazenadas em meio à área de plantação e foram encontrados vazios e rasgados no local.
Já no dia 11 de setembro, outro furto foi registrado em uma propriedade agrícola de Brasnorte, na região noroeste do estado. Na fazenda foram furtadas 30 toneladas de cloreto que estavam em bags, avaliadas em R$ 57 mil.
O terceiro furto praticado pela quadrilha foi registrado em 15 de setembro, em Santa Rita do Trivelato, no norte de Mato Grosso, de onde foram levadas 127 toneladas de adubo a granel, avaliadas em R$ 228 mil. As bags dos produtos foram encontradas rasgadas na área da plantação.
Outra propriedade em Sorriso foi alvo da quadrilha no dia 18 de setembro. Da fazenda, localizada na MT-242, foram furtadas 92 toneladas de adubo granulado, cujo valor é estimado em R$ 310 mil. Conforme o registro da ocorrência, o produto estava acondicionado nas bags e ficavam em meio à plantação, a cerca de cinco quilômetros da sede da fazenda.
Já no mês de janeiro deste ano, outro furto com as mesmas características foi registrado em uma fazenda do município de São José do Rio Claro, na MT-235. Da propriedade foram levados quase 60 mil quilos de ureia granulada, avaliados em R$ 293 mil, e mais 37,8 toneladas de sulfato de amônia, avaliadas em R$ 48,7 mil.
PJC - POLICIA JUDICIARIA CIVIL