Nesse período, foram registrados mais de 800 casos de Aids. Ao todo, 203 pacientes que morreram vítimas da doença.
Dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) mostram um aumento preocupante das infecções transmitidas durante as relações sexuais em Mato Grosso nos últimos anos. Os casos mais preocupantes são os de sífilis e Aids.
Em Mato Grosso, as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), como HIV, Aids, sífilis e hepatites ocorrem em sua maioria em jovens e adultos com mais de 20 anos.
Dados da secretaria mostram um crescimento nos casos de ISTs nos últimos dois anos e cinco meses. Nesse período, foram registrados mais de 800 casos de Aids. Ao todo, 203 pacientes que morreram vítimas da doença.
De acordo com a secretaria, também foram notificados mais de 2 mil casos de contaminação por HIV.
A Hepatite "B" foi diagnosticada em 311 pessoas em 2020. No ano passado, esse número subiu para 375, e nos cinco primeiros meses deste ano já foram notificados 131 casos.
O que mais preocupa as autoridades de saúde atualmente é o crescimento dos casos de sífilis. Em gestantes, as notificações aumentaram de 989 em 2020 para quase 1,2 mil no ano passado.
Já os casos de sífilis adquirida, que é quando o paciente se contamina em relações sexuais, se multiplicaram ainda mais: subiram de pouco mais de 2 mil em 2020 para quase 2,5 mil em 2021.
Em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, o Serviço de Assistência Especializada e Centro de Testagem e Aconselhamento (SAE-CTA) oferece além de serviços de assistência especializada para as pessoas que tem HIV/Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), tratamento odontológico na própria unidade.
O atendimento no SAE/CTA é inteiramente sigiloso por lidas com doenças sexualmente transmissíveis, principalmente os portadores do vírus HIV.
G1 MT