Sua localização:
Mudar localização
Compartilhe o VipCidade
nas redes sociais
Busca no site:
faça sua busca
Login:
acesse

Família que trabalha em estádios de futebol luta para reconstruir casa consumida pelo fogo

Publicado em: 02/09/2022
whatsapp

Torcidas organizadas adversárias se uniram em campanha para ajudar a arrecadar recursos.

A família do coordenador operacional de jogos da Arena Pantanal, Vinicius José Campos Nascimento, de 35 anos, luta para reconstruir a casa que pegou fogo, no Bairro Tijucal, em Cuiabá, na terça-feira (30). Eles contam com ajuda até de torcidas organizadas adversárias que se uniram em campanha para arrecadar recursos nesse intuito.

Todos estavam no trabalho, em estádios de futebol na capital, no momento do incêndio, que não deixou vítimas. Segundo Vinicius, os vizinhos apagaram o fogo, de balde em balde, até a chegada do Corpo de Bombeiros e as chamas se espalharam rápido pelos cômodos porque boa parte da casa tinha forro de plástico.

De acordo com a corporação, a causa das chamas pode ter sido uma pane elétrica no quarto da mãe de Vinicius, Solange Campos Nascimento, de 55 anos.

“Às vezes, fico em um vizinho ou com um parente até poder ter minha casa de volta”, contou.
Solange trabalhava na venda de ingressos no Estádio Erico Gaspar Dutra, conhecido como Dutrinha. Quando não há partidas, ela trabalha na loja de um dos times, no estádio. Já Vinicius colabora na organização de eventos esportivos na Arena Pantanal. No dia do incêndio, ele preparava o gradil do campo para o jogo de sábado (3).

Eles seguem buscando um modo de construir uma nova casa, porque, de acordo com o que os bombeiros disseram a ele, a estrutura está comprometida e o mais seguro é erguer um novo imóvel. Para isso, precisam de R$ 40 mil.

“Amigos de torcidas organizadas adversárias estão ajudando. Cada um ajuda como pode. Um deu um celular para a gente, comida. Outros fizeram bingo e rifa”, disse.

Não sobrou nada. Tudo foi consumido pelo fogo, inclusive os remédios da mãe, diagnosticada com depressão crônica desde a morte da filha, grávida de gêmeos, em 2013.

“Ela não pode passar estresse e depende da medicação para ficar bem”, afirmou.

Não sobrou nada. Tudo foi consumido pelo fogo, inclusive os remédios da mãe, diagnosticada com depressão crônica desde a morte da filha, grávida de gêmeos, em 2013.

“Ela não pode passar estresse e depende da medicação para ficar bem”, afirmou.

g1 mt 

Fonte: G1 MT

Últimas Notícias

Ver mais eventos