Durante a coletiva na manhã desta quarta-feira (7), os delegados-corregedores Guilherme Fachinelli e
Rodrigo Azem, e a delegada Regional de Cáceres, Alessandra Alecrim disseram que os alvos da
operação Efialtes, desviaram mais de uma tonelada de entorpecentes e empresa de Cáceres foi
responsável em lavar dinheiro das drogas.
De acordo com os delegados os desvios começaram no ano de 2015, a pouco mais de 7 anos.
O caso veio à tona após uma incineração de entorpecentes ter acontecido no mês de abril de 2022, e
que durante a conferência do entorpecente foram encontrados diversos invólucros que houve a
substituição de parte do material apreendido por outro diferente como, por exemplo, areia e gesso.
Dos alvos cinco policiais civis estavam lotados na 1º Delegacia de Polícia de Cáceres e na Defron. Um
dos envolvidos foi preso no mês de agosto, em outra operação realizada pela Corregedoria.
Ainda outras pessoas estão envolvidas, dentre elas uma faxineira de uma empresa terceirizada que
também foi presa durante a operação.
Segundos os delegados toda a investigação começou pelo caminho do dinheiro, e que seguindo o
rastro pode chegar aos alvos, e que há o envolvimento dos policiais com organização criminoso.
A organização tinha três grandes núcleos, divididos entre policiais civis e auxiliares, traficantes
faccionados e auxiliares e as empresas de lavagem de dinheiro, sendo uma delas em Cáceres. As
empresas foram responsáveis por lavar mais 100 milhões de reais.
tvco