O Dia Internacional da Mulher é comemorado nesta quarta-feira (8) e o g1 conversou com pesquisadoras que contaram os desafios enfrentados por elas diariamente na área científica.
No Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta quarta-feira (8), três pesquisadoras mato-grossenses citam as dificuldades enfrentadas por elas no meio acadêmico e científico. Por ser uma área majoritariamente composta por homens, os preconceitos e a falta de oportunidade são alguns tópicos levantados por elas.
O dia da mulher foi oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1975. A data é lembrada como um pedido de igualdade de gênero e luta das mulheres por oportunidades em todas esferas da sociedade. Mas e na ciência e meio acadêmico? Quais dificuldades elas enfrentam todos os dias?
A área é composta majoritariamente por homens, mas diversas mulheres se destacaram com pesquisas e novas descobertas ao longo da evolução da ciência. Ada Lovelace, considerada a primeira programadora de computadores da história; Marie Curie, física e química polonesa pioneira no estudo da radiação; e Caroline Herschel, a primeira mulher a descobrir um cometa, são alguns exemplos de cientistas que fizeram história na área.
Em Mato Grosso, a bióloga Áurea Regina Alves Ignácio estuda a ecotoxicologia. Formada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), se tornou professora na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) no mesmo ano da graduação. É mestre pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e doutora pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Atualmente, a professora é pró-reitora de pesquisa, pós-graduação e coordena o laboratório de ecotoxicologia. A pesquisadora avalia a contaminação da biota por metais pesados.
"A gente tem estudos com peixes, anfíbios, aves, repteis, mamíferos, incluindo nós, seres humanos. No meu pós-doutorado fiz o monitoramento das concentrações de mercúrio em onças-pintadas no Pantanal", disse.
Fonte: G1 MATO GROSSO