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Ministério da Justiça prorroga apoio da Força Nacional na terra indígena Sararé em MT

Publicado em: 15/03/2023
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O local já foi alvo de várias operações da Polícia Federal contra um garimpo ilegal de ouro. Em 2022, a união também havia prorrogado o prazo, que começou em outubro de 2022.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública prorrogou até 20 de junho de 2023, o apoio da Força Nacional de Segurança Pública para ajudar a Fundação Nacional do Índio (Funai), na Terra Indígena Sararé, em Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá. O local já foi alvo de várias operações da Polícia Federal contra garimpo ilegal de ouro.

A portaria foi publicada no Diário Oficial da União, nesta segunda-feira (13), e ampliou o prazo em 90 dias. Neste período, as equipes desempenharão atividades e serviços voltados à preservação da ordem pública e integridade de pessoas e patrimônios, além de prestar apoio em operações

De acordo com o Sistema Indigenista de Informação (SII), da Fundação Nacional do Índio (Funai), TI Sararé tem mais de 67 mil hectares e mais de 131 mil km de períometro. É ocupada pela etinia Nambikwára e fica nos municípios de Vila Bela da Santíssima Trindade, Nova Lacerda, Pontes e Lacerda e Conquista D’Oeste. Em 2022, a união também havia prorrogado o prazo, que começou em outubro de 2022.

Operação Alfeu

Na região da Terra Indígena, a Polícia Federal realizou a Operação Alfeu, que já teve três fases. A primeira foi em maio de 2020, quando policiais desocuparam um garimpo ilegal de ouro na região. Porém, após a saída das equipes, os garimpeiros invadiram o local novamente. A segunda etapa foi deflagrada em março de 2021 e apreendeu instrumentos usados na exploração clandestina.

A desocupação foi determinada pela Justiça de Cáceres, e foi realizada por 50 policiais federais e mais de 100 militares do Exército Brasileiro. Por imagens de satélite, a Polícia Federal constatou que a região continuava sendo degradada e foi realizada, então, a terceira fase da operação em setembro. A ação contou com apoio do Ibama, da Força Nacional, do Exército Brasileiro, da Polícia Rodoviária Federal e da Funai, envolvendo aproximadamente 100 servidores. Drones também foram utilizados.

G1 MATO GROSSO

 

Fonte: G1 MATO GROSSO

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