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Rio Paraguai deve atingir cinco metros nesta semana

Publicado em: 22/03/2023
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O Rio Paraguai em Cáceres (MT) – situada à 210 quilômetros Oeste de Cuiabá- vem registrando um volume impressionante nos últimos dias, com uma ascensão de 09 até 14 centímetros diários. A régua da Marinha do Brasil, instalada na Baía de Cáceres, registrou nesta terça-feira (21), 4,60 metros, os dados são coletados no período da manhã, em seguida repassados aos órgãos afins e à imprensa.

A manter a tendência de elevação, é de que, nos próximos dias entre quinta (23) até sábado (25), atinja os 5 metros fato que não ocorria desde março de 2017

A Marinha, através do comandante local, capitão tenente Magno Luís, disponibilizou à reportagem um gráfico que remonta ao ano de 1966, quando os registros da altura do rio passaram a ser diários(vide gráfico anexo). Ou seja, há cerca seis décadas é feito o monitoramento, inclusive à última grande cheia do Pantanal Mato-Grossense, ocorrida em 1974, quando nessa régua anotou nível acima de 7 metros.

 

A previsão de que altura deverá se impor acima de 5 metros, deve se aos registros de fortes chuvas, em rios afluentes do Paraguai, situados acima de Cáceres (a montante ), são eles na sequência : Bugres; Sepotuba e Cabaçal, os três derramam suas águas no Paraguai, e, estão com suas calhas acima dos níveis normais para a época.

Se de um lado a cheia é tida com exuberância e fartura para setores como pecuária, pesca, meio ambiente e o trade do turismo embarcando. Já não se pode dizer o mesmo, em relação à área urbana de Cáceres, principalmente onde em alguns bairros, emergiram loteamentos em áreas sujeitas à inundações. Outro fator que complica a vida dos moradores dessas comunidades, é o aterramento de córregos e nascentes, que riscam à área urbana para atingir o Rio Paraguai.

Ontem (20), um dos Córregos que está parcialmente aterrado, o Membeca, acabou “sangrando ” provocando inundações em áreas nunca antes atingidas pelas cheias.

Ontem (20), um dos Córregos que está parcialmente aterrado, o Membeca, acabou “sangrando ” provocando inundações em áreas nunca antes atingidas pelas cheias.

A margem desse Córrego, estão quatro importantes órgãos como à sede da Polícia Federal; Escola Prosol; Polícia Ambiental e o Sesc. Além de residências e comércios. Algumas obras na extensão do Membeca, acabaram por represar suas águas. E, mais recente à tentativa da empresa responsável pela pavimentação asfáltica, executou obras, sem antes, efetuar a desobstrução da ressurgência, bem como toda a sua extensão.

As chuvas não trouxeram desconforto apenas aos moradores do Membeca, porém, outros pontos da cidade foram atingidos como Cohab Velha, Cidade Alta e parte do bairro Lavapés.

Nas comunidades rurais, a preocupação se volta à região do Limão, que é banhado pelo Rio Jauru, cuja Hidrelétrica está com suas barragens no limite máximo. Ao abrir para vazão, eleva o nível do Jauru naquele Distrito, causando inundações aos moradores ribeirinhos daquela comunidade próxima à fronteira.

A prefeita Eliene Dias, juntamente com seus assessores técnicos visitaram as áreas que sofreram inundações, E, ainda na manhã de hoje, determinou estudos técnicos com relatórios, para então buscar apoio dos governos estadual e federal, visando solucionar o problema.

A prefeita ponderou, que as chuvas foram acima do esperado, e que a cidade têm 78% de sua extensão territorial dentro do Pantanal, e que alguns loteamentos estão situados em áreas onde não deveriam. Contudo, ela prometeu buscar alternativas junto à sua equipe técnica e administrativa.

FOLHA 5

Fonte: FOLHA 5

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