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Adolescente sequestrada e estuprada em MT consegue na Justiça aborto legal após médico recusar procedimento

Publicado em: 06/05/2023
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Mãe da vítima afirmou que o médico alegou que já havia passado muito tempo e não seria mais possível interromper a gestação. Após o caso, a jovem entrou em depressão e deixou de frequentar a escola.

 

Uma adolescente de 17 anos realizou um aborto legal no Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM), em março deste ano em Cuiabá, após uma decisão favorável da Justiça. O estupro ocorreu em dezembro do ano passado, em Tangará da Serra, a 242 km da capital, onde ela mora com a família. Acompanhada da mãe, a vítima tentou realizar o procedimento em uma unidade de saúde, mas o médico que a atendeu recusou.

 

No dia do crime, a adolescente passava por uma praça, como fazia todos os domingos, quando foi abordada por um homem armado, que a obrigou a entrar no carro com ele. Ela foi levada para uma região afastada da cidade, onde ocorreu o crime.

 

Ao g1, a mãe da menina contou que a filha sempre chegava cedo em casa, mas, no dia que sofreu o abuso, não deu notícias à família e ficou com medo de contar o caso.

 

"Perguntei o que tinha acontecido, mas ela me falou que não era nada, que estava tudo bem", contou.

 

Em fevereiro, a jovem contou para a mãe que estava desconfiada que estava grávida e explicou o que tinha acontecido. De imediato, elas foram até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima para buscar atendimento médico e agendar o aborto, mas o médico se recusou a realizar o procedimento, alegando que já havia passado muito tempo e não seria mais possível.

 

"Ele falou pra gente que não adiantava nem procurar a polícia, porque não ia adiantar, que não tinha como fazer nada pela minha filha", disse.

 

Fonte: G1 MATO GROSSO

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