Responsável pela morte de sete pessoas, incluindo uma criança de 12 anos, em um crime que chocou o país, Edgar Ricardo de Oliveira preferiu o silêncio em audiência de instrução que decidirá se remete o julgamento a júri popular. A audiência foi conduzida na segunda-feira (19), pela juíza da 1ª Vara Criminal de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), Rosangela Zacarkim dos Santos.
Autor dos disparos da espingarda em um bar, cujas cenas foram registradas por câmeras de segurança, Edgar Ricardo de Oliveira respondeu apenas aos questionamentos de sua defesa, preferindo permanecer em silêncio com relação às perguntas do promotor de Justiça e da juíza.
Uma das testemunhas ouvidas foi Kelma Silva Santos Andrade, esposa do maranhense Maciel Bruno de Andrade Costa, um dos mortos na chacina. Ele era o dono do bar onde ocorreu o crime e considerado jogador profissional de sinuca.
Ainda foram ouvidas como testemunhas de acusação os irmãos da vítima Getúlio Rodrigues Frazão Júnior. Trata-se de Luiz Carlos Barbosa e Raquel Gomes de Almeida, que narraram detalhes da ação criminosa. Também prestaram depoimento dois policiais militares que atenderam a ocorrência e outras duas testemunhas de defesa.
Agora, são oferecidos cinco dias para Ministério Público e a defesa apresentarem as alegações finais. A partir daí, caberá à magistrada decidir se remete ou não o acusado a júri popular por homicídio doloso qualificado.
FONTE:REPÓRTER MT