Dois deles se identificaram como seguranças particulares de um morador da região e um disse ter registro de CAC
Três homens foram presos em flagrante pela Polícia Civil, em Porto Alegre do Norte, nesta semana, com um arsenal de armas e munições, entre elas um fuzil de calibre 556. Eles foram autuados pelo crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e uso restrito e associação criminosa.
Na quinta-feira (06), a Delegacia de Porto Alegre do Norte recebeu a informação de que havia um grupo de pessoas em um veículo na cidade, portando diversas armas de fogo.
Durante as diligências, os investigadores localizaram uma camionete Hilux cinza, em frente a uma agência bancária da cidade. Os policiais deram ordem de parada ao condutor e ao abordar os três homens perceberam que todos portavam armas e munições.
Com dois deles foram encontrados dois revólveres de calibre 38 e munições. Outro suspeito estava armado com uma pistola 320 e três carregadores municiados. Um deles se apresentou como proprietário de uma arma longa, fuzil de calibre 556, que estava no banco do veículo e municiada, além de carregadores.
Os três alegaram que trabalham com a segurança pessoal privada de uma pessoa que não estava com o grupo. Os três foram detidos em flagrante e encaminhados à delegacia.
De acordo com o delegado de Porto Alegre do Norte, Diogo Jobane, a Polícia Civil apurou que não havia na região nenhuma comunicação de serviços regulares de segurança privada. E “diante das informações apuradas, a equipe policial identificou esses suspeitos que foram encontrados em uma camionete. Dois deles se identificaram como seguranças particulares de um morador da região que, contudo, não estavam com eles. E um disse ter registro de CAC (colecionador, atirador e caçador)”, explicou o delegado.
Em depoimento na delegacia, o grupo alegou que estava na região para ‘olhar’ uma fazenda no distrito de Espigão do Leste, município de São Félix do Araguaia.
O delegado de Porto Alegre do Norte destacou que serão apuradas a irregularidade na prestação de serviço de segurança privada, como também a informação de possível esbulho possessório.
O delegado regional Bruno Gomes enfatizou a ação policial com a intenção de reprimir e evitar a invasão de áreas e evitar que criminosos tomem posse de terras na região.
FONTE;PJC - POLICIA JUDICIARIA CIVIL