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Sem leitos de UTI em Sinop (MT), menino de 3 anos com pneumonia grave morre após transferência para outro município

Publicado em: 11/07/2023
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Bernardo Viana Goular, de 3 anos, morreu após conseguir um leito e dar entrada em uma unidade de Sorriso. O menino havia sido levado a um hospital outras três vezes.

Uma criança de 3 anos morreu de pneumonia, no domingo (9), em Sorriso, a 420 km de Cuiabá. Bernardo Viana Goular era morador de Sinop, município vizinho, porém foi transferido pela falta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrico na rede pública.

Antes de ser transferido, o menino deu entrada na Policlínica de Sinop três vezes.

A Prefeitura de Sinop informou por meio de nota que os resultados dos exames apontaram a necessidade de tratamento de alta complexidade, que é oferecido pelo estado. Segundo o órgão, a criança recebeu todos os cuidados por parte das equipes médicas.

Já a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) informou que o menino chegou no Hospital Regional de Sorriso em estado grave, com desconforto respiratório e necessidade de oxigênio.

Bernardo deu entrada na Policlínica no dia 1° de julho, com sintomas gripais. Um dia depois, ele retornou para receber atendimento médico, mas teve alta. Já na última terça-feira (4), após o quadro de saúde dele piorar, mais uma vez, Bernardo foi levado até a Policlínica.

Por causa da gravidade, ele foi encaminhado de ambulância para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Os exames indicaram pneumonia e ele ficou internado até a última quinta-feira (6), quando então foi transferido pra o município de Sorriso. Três dias depois, Bernardo teve um derrame e morreu na unidade.

Bernardo foi transferido para Sorriso, pois em Sinop não há UTIs pediátricas disponíveis no Hospital Regional do município. A SES havia informado que 30 leitos de UTI eram para ter sido instalados na unidade até março deste ano, mas isso não aconteceu.

A Secretaria disse que a empresa não cumpriu com os requisitos contratuais, e que trabalha para colocar os leitos em funcionamento o quanto antes, mas não passou nenhum prazo para isso. Já a empresa alegou que vai recorrer sobre a recisão do contrato junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).

FONTE;G1 MATO GROSSO 

Fonte: G1 MATO GROSSO

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