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Gaeco pega líderes de bando que comanda tráfico e roubos na fronteira com a Bolívia

Publicado em: 17/08/2023
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São cumpridos 12 mandados de prisão preventiva, 12 mandados de busca e apreensão, 21 bloqueios de bens e valores e 06 sequestros de veículos.

O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) deflagrou manhã desta quinta-feira (17), a Operação “Falsus Speculator”, para cumprimento de mais de 50 ordens judiciais contra uma quadrilha responsável por vários crimes na região da fronteira com a Bolívia, em Mato Grosso. A ação contou com apoio da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo.

De acordo com o Gaeco, a ação tem como objetivo desarticular organização criminosa voltada para a prática de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, roubos, furtos, posse e porte ilegal de arma de fogo na região de fronteira, com ramificações em outras cidades de MT.

São 12 mandados de prisão preventiva, 12 mandados de busca e apreensão, 21 bloqueios de bens e valores e 6 sequestros de veículos, nas cidades de Cuiabá, Mirassol D’Oeste, São José dos Quatro Marcos e Reserva do Cabaçal. As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da 4ª Vara Criminal da Comarca de Cáceres.

Entre os alvos dos mandados estão dois dos líderes da organização criminosa que controlavam a prática de crimes diversos na região de fronteira, especialmente as ações relacionadas à lavagem de dinheiro.

Durante as investigações foi constatado que, entre os anos de 2018 a 2022, o grupo criminoso movimentou mais de R$ 25 milhões, oriundos da prática de crimes.

Para o cumprimento das medidas, a operação conta com apoio de equipes do Gaeco do Estado, da Delegacia Especial de Fronteira, da Delegacia Regional de Cáceres, Delegacia de Mirassol D’Oeste, 6º Comando Regional da Polícia Militar, 23ª Cia de Força Tática, 17ª Batalhão da Polícia Militar de Mirassol D’Oeste, Batalhão da Rotam em Cuiabá, Ciopaer e Canil Integrado de Fronteira.

O nome da operação, “Falsus Speculator”, tem origem no Latin, e significa “Falso Vigia”, em referência ao cargo de vigilante ocupado pelo líder do grupo criminoso, que é servidor público municipal e cujo salário destoava completamente dos valores movimentados em suas contas bancárias.

FONTE:REPÓRTER MT

Fonte: REPÓRTER MT

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