Segundo a polícia, a vítima foi sequestrada por três homens que se identificaram como policiais e feito de refém em uma caminhonete. Ao lado do veículo, foi encontrado um corpo em estado avançado de decomposição.
Um policial militar suspeito de sequestrar e extorquir o boliviano Simon Johan Alonzo Mollo, de 31 anos, foi preso em flagrante nessa quarta-feira (16), em Cáceres, a 220 km de Cuiabá. De acordo com a Polícia Civil, o caso ocorreu no último domingo (13), quando a vítima estava voltando para a Bolívia com os filhos para passar o Dia dos Pais. Simon foi encontrado morto e o corpo foi reconhecido pela família.
Na casa do PM, foram apreendidos dinheiro em espécie, frascos de perfumes importados, joias, celulares, videogame, relógios, notebooks, distintivo policial, folhas de cheques preenchidas, porções de drogas, balança, garrafas de uísques importados, dispositivo de choque e cartões bancários em nomes de diversas pessoas.
Segundo a polícia, também foram apreendidas munições, além de duas espingardas sem numeração aparente, um revólver, coldres, rádios comunicadores e carregadores.
Sequestro
A polícia informou que a vítima foi abordada por três homens que se identificaram como policiais, na BR-070, em Cáceres. Na abordagem, os suspeitos induziram Simon a dirigir até a casa dele, em Mirassol D’Oeste, a 329 km de Cuiabá, onde roubaram perfumes, joias e eletrônicos.
Segundo a Polícia Civil, os suspeitos deixaram os filhos da vítima em casa, enquanto levaram Simon como refém em uma caminhonete. O veículo foi encontrado abandonado no Distrito Caramujo, em Curvelândia, a 311 km de Cuiabá.
Nessa quinta-feira (17), um corpo em estado avançado de decomposição foi encontrado próximo à caminhonete e foi reconhecido, informalmente, pela família como sendo o de Simon. O cadáver foi encaminhado à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) para identificação e realização de necropsia.
O policial foi encaminhado à Delegacia de Cáceres e deverá responder por tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo de uso restrito ou proibido e extorsão mediante sequestro.
A Polícia Civil investiga o caso para identificar os outros suspeitos envolvidos nos crimes.
FONTE:G1 MATO GROSSO