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Polícia investiga latrocínio contra sargento da PM e descarta ação de facção

Publicado em: 13/06/2024
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A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Cuiabá, investiga se a motivação do assassinato do sargento da Polícia Militar Odenil Alves, registrado no dia 28 de maio, em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na Morada do Ouro, foi um latrocínio - roubo seguido de morte. O envolvimento de facção no crime também está praticamente descartada. O autor do crime, Rafael Amorim de Brito, 28, segue foragido. 

Delegado Rodrigo Azem disse que as investigações estão nas fases finais, e que, independentemente da prisão ou não do assassino, o inquérito será concluído. Conforme o delegado, com base nas provas testemunhais, a tese mais forte em que a polícia trabalha, é de que o assassinato do militar tenha sido por latrocínio.

“Nós temos um prazo legal do inquérito policial, que deve ser encaminhado para o Judiciário, e tendo efetuado a prisão do Rafael ou não, como ele está identificado, a gente vai concluir e relatar esse inquérito. A questão é só a motivação do crime se vai ser um homicídio ou latrocínio, mas a tese mais forte, das provas testemunhais, é de latrocínio”, disse o delegado Rodrigo Azem.

Além disso, o envolvimento de facção criminosa no assassinato do sargento Odenil está praticamente descartada pelas autoridades. “Para a morte dele, a gente está praticamente descartando. Se depois o próprio ‘Comando’ deu algum tipo de fuga ou cobertura para o Rafael, a gente está investigando, mas para o fato em si, não teve envolvimento ou represálias”, explicou o delegado.

O governo do estado de Mato Grosso, no início do mês de junho, ofereceu uma recompensa de R$ 10 mil reais, para pessoas que fornecerem informações que auxiliem na localização do acusado. A medida está prevista na Lei Estadual n° 11.078, regulamentada em junho de 2022.

De acordo com o delegado, a polícia é a favor da medida, e que a medida é uma forma de ajuda para a buscar a localização do suspeito. “A gente é a favor, tem previsão legal, e tem gente que se comove financeiramente por esse lado, e acaba denunciando. Então essa é mais uma forma de ajudar a gente na localização, então somos favoráveis”, pontuou o delgado da DHPP.

Fonte: Gazeta Digital

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