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Grupo envolvido com comércio de drogas, armas e lavagem de dinheiro é alvo de 22 mandados de prisão

Publicado em: 26/06/2024
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A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e da Delegacia de Tapurah deflagrou, na manhã desta quarta-feira (26), a Operação Assintonia, com foco em organização criminosa envolvida com o comércio de entorpecentes, armas de fogo,
munições e lavagem de dinheiro. Os alvos distribuíam cestas básicas para "cooptar" pessoas e usavam armas para matar agentes da segurança pública.

Estão sendo cumpridos na operação 72 ordens judiciais, sendo para cumprimento de 22 mandados de prisão preventiva, 24 mandados de busca e apreensão e 26 comércio de drogas e armas de fogo, além de ordenar roubos e assassinatos em
série.
As ordens para a prática de roubos e homicídios, assim como a negociação das armas de fogo, ocorrem de dentro do presídio, por meio de mensagens e ligações de celulares. O investigado possui grande influência no mundo do crime e na liderança
exercida sobre os “soldados da sua tropa”, que atuam especialmente nas cidades de Tapurah, Itanhangá, Ipiranga do Norte e Sorriso.

Lojinhas
As investigações apontam que o grupo atua na comercialização de entorpecentes devendo os integrantes, ao final de cada mês, enviar à liderança os lucros obtidos pela loja, além de fazer uma prestação de contas das venda.
Distribuição de cestas básicas
Utilizando estratégias de uma política assistencialista usada pelo crime organizado, o grupo criminoso investe na organização de festas, financiamento de times de futebol amador e distribuição de cestas básicas.
Com a técnica, o grupo criminoso busca cooptar o cidadão, que em troca dos benefícios fica a mercê do crime organizado, deixando de denunciar crimes e não colaborando com as investigações.
Comércio de armas e munições
Durante as investigações foram colhidas diversos elementos de prova relacionados à comercialização de entorpecentes e armas de fogo (pistolas, carabinas, revólveres e e um fuzil), munições e explosivos, coordenadas pelo líder do grupo e seus comparsas.
As investigações apontam que aquisições das armas de fogo não são apenas para revenda/comércio, mas para o cometimento de crimes, como assaltos e assassinatos de integrantes de facções rivais, bem como a agentes de segurança pública.

Cadastro de empresas
Além de coordenar todo o tráfico de entorpecentes na região norte de Mato Grosso, o investigado também é responsável por impor uma espécie de cobrança/mensalidade às empresas locais, para que estas sejam “protegidas” pela facção criminosa, garantindo assim, que não serão roubadas/furtadas, e caso seja, tenha seu problema resolvido pelo grupo criminoso.

 

Fonte: Olhar direto

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