Nilson Farias declarou nesta terça-feira (9), em coletiva na Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa que, “baseado em provas objetivas e subjetivas, tenho 101% de certeza de que Aníbal é o mandante do homicídio de Roberto Zampieri.” Sobre a possibilidade de prisão, o delegado mencionou que a decisão agora cabe ao Ministério Público durante a fase processual.
A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) encerrou o inquérito que investigava o mandante do assassinato do advogado Roberto Zampieri. O empresário Aníbal Manoel Laurindo foi indiciado pelos crimes de homicídio qualificado por paga e promessa de recompensa, além de traição por emboscada. Segundo o delegado Nilson Farias, a investigação revelou uma disputa de terras em Paranatinga como principal motivação.
Durante as diligências, foram encontradas imagens no celular do coronel Cassadine que conectam Aníbal ao processo civil em questão. “O advogado Roberto Zampieri estava envolvido ativamente, solicitando provas no mesmo dia em que fotos de seu escritório foram tiradas”, explicou o delegado. “Isso demonstra uma conexão direta com os eventos do crime.”
O áudio com sotaque sulista encontrado no celular de Aníbal foi crucial para sua implicação como organizador do crime. Além disso, documentos como um boletim de ocorrência de 2021 atribuíram números de celulares a ele, evidenciando seu controle sobre decisões durante o processo de busca e apreensão.
Em relação à esposa de Aníbal, Elenice, o delegado afirmou que ela foi mencionada na investigação, mas não foi indiciada devido à falta de elementos conclusivos. A disputa pela terra, avaliada em aproximadamente R$ milhões, envolveu o irmão de Aníbal, Vanderley, que perdeu uma ação anteriormente e viu sua fazenda ser incluída na sentença que também executava a fazenda de Aníbal.
Nilson Farias declarou com convicção: “Baseado em provas objetivas e subjetivas, tenho 101% de certeza de que Aníbal é o mandante do homicídio de Roberto Zampieri.” Sobre a possibilidade de prisão, o delegado mencionou que a decisão agora cabe ao Ministério Público durante a fase processual.
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