Fábio Fonseca Françoso foi expulso da Polícia Militar suspeito de ter planejado e executado Gilberto de Oliveira Couto, conhecido como “Beto Caça e Pesca”, em maio de 2021, na cidade de Guarantã do Norte (745 km de Cuiabá). O ex-militar está preso preventivamente desde outubro de 2021.
Além de Fábio, o policial militar Marcelo Cardoso da Silva também foi preso suspeito de participação no crime. Beto foi assassinado na manhã do dia 25 de maio com quatro tiros, em frente a sua casa.
A vítima foi atingida com tiros nas costas e na cabeça e, durante as investigações, a polícia apurou que o crime foi ordenado pela ex-esposa, o namorado dela, o filho da vítima, e um fazendeiro, motivado por questões patrimoniais, relacionadas a divisões de bens de uma herança.
“Demitir das fileiras da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso o policial soldado Fábio Fonseca Francoso a contar do dia 28 de agosto de 2024, cumprindo a determinação exarada na solução acima referenciada”, diz trecho de portaria assinada pelo comandante-geral da PM, Alexandre Correa Mendes, publicada nesta terça-feira (28).
O comandante-geral determinou o recolhimento do fardamento e dos apetrechos que pertença à Fazenda Pública Estadual e que estejam sob a posse do ex-soldado remetendo ao setor de identificação tendo o prazo de cinco dias após a publicação em Diário Oficial.
“Determinar ao comandante imediato do ex-militar que verifique se (o ex-soldado) possui armamento de uso restrito, incitando-o a devolvê-lo, devendo encaminhá-lo à Corregedoria-Geral, para fins de cancelamento do porte de arma de fogo”, informou o coronel.