Laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) aponta que a adolescente de 16 anos Gabriela da Silva Pereira foi morta com requintes de crueldade extremos. Ela foi executada por fazer 'propaganda' da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O corpo dela foi encontrado na segunda-feira (2), em Cáceres (218 km de Cuiabá).
O corpo da jovem foi encontrado em uma estrada no bairro Nova Era. A Politec apontou que ela tinha marcas de facadas na cervical e no pescoço.
Além disso, ela tinha marcas de pauladas no rosto que causou o desfiguramento da face. Ela também apresentava marcas de estragulamento e esgorjamento.
A Polícia Civil conseguiu prender dois criminosos em flagrante pelos crimes de tortura, organização criminosa e homicídio qualificado pelo motivo fútil e meio cruel.
As investigações conduzidas pela 1ª Delegacia de Cáceres apontaram que o crime foi motivado pelo fato da vítima ter feito uma “live” em rede social em que falou mal do entorpecente comercializado pela facção criminosa Comando Vermelho.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Marlon Nogueira, a vítima teve a morte decretada pelo fato de aparentar pertencer a uma facção criminosa rival, sempre postando fotos fazendo o sinal referente ao grupo.
“A vítima fez uma live, em que criticou a maconha vendida pela organização criminosa que decretou a sua morte, sendo interpretado a ação como uma propaganda para a facção rival”, explicou o delegado.