O crime completa um ano em novembro deste ano. O assassino, Gilberto Rodrigues dos Anjos, está preso, mas ainda não há uma data para o Tribunal do Júri.
O advogado Conrado Pavelski Neto, que representa Regisvaldo Cardoso, viúvo e pai das vítimas da chacina de Sorriso (a 396 km de Cuiabá), veio a público para cobrar celeridade no julgamento do réu confesso do crime brutal que abalou a sociedade sorrisense.
O crime completa um ano em novembro deste ano. O assassino, Gilberto Rodrigues dos Anjos, está preso, mas ainda não há uma data para o Tribunal do Júri.
“Esperamos que esse júri seja realizado o quanto antes. Precisamos de uma resposta para a sociedade. Precisamos de uma resposta principalmente para toda a família. A família Calvi e a família Cardoso. Então, precisamos que haja essa celeridade”, cobrou o jurista.
Atualmente, o processo está parado em segunda instância devido recursos da defesa.
O advogado pontuou que a complexidade do caso é compreensível. No entanto, destacou que há provas irrefutáveis da materialidade e autoria do crime.
“Entendemos a complexidade do caso, mas está tudo devidamente provado. Não existem dúvidas do que esse homem cometeu contra essa família”, concluiu.
O CASO
Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, e suas três filhas, Miliane, de 19 anos, Manuela, de 13 anos, e Melissa, de 10 anos, foram encontradas mortas dentro da casa onde moravam em novembro do ano passado.
O assassino havia invadido a residência durante o fim de semana com a intenção de atacar a matriarca da família que tinha perfil semelhante ao de outra vítima de Gilberto que conseguiu sobreviver.
No entanto, com a reação da família, o homem que se passava por um pacato trabalhador assassinou brutalmente Cleci e suas filhas. Ele foi preso no mesmo dia em que os corpos foram encontrados ainda na obra ao lado da casa das vítimas.