Em Cuiabá, os entregadores estão mobilizados nas imediações da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Entregadores de aplicativos em todo o Brasil iniciaram uma greve nacional nesta segunda-feira (31/3), denominada “Breque dos Apps”, para protestar contra a precarização do trabalho e a falta de reajuste nas remunerações das entregas. A paralisação, que ocorre em pelo menos 18 estados e mais de 40 cidades, seguirá até terça-feira (1º).
Em Cuiabá, os entregadores estão mobilizados nas imediações da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). As principais afirmações incluem o reajuste da taxa mínima de entrega, que atualmente está congelada em R$ 6,50 há três anos e que eles desejam aumentar para R$ 10. Além disso, pedem um pagamento de R$ 2,50 por milhão rodado e um limite de 3 km para entregas feitas por bicicleta, assim como o fim do agrupamento de pedidos sem compensação financeira.
De acordo com a categoria, os entregadores enfrentam custos crescentes com combustível, manutenção de veículos e alimentação, enquanto os aplicativos não realizam ajustes nos valores de pagamento pelas entregas. A greve busca chamar a atenção para essas questões e pressão para melhorias nas condições de trabalho.
