Atleta trabalhou com o treinador no Bahia e quer repetir a parceria de sucesso no Dourado
O volante Patrick de Lucca foi apresentado oficialmente na tarde desta segunda-feira (14) e deu suas primeiras palavras como jogador do Dourado, na sala de imprensa do CT Manoel Dresch. Na ocasião, o jogador destacou suas principais qualidades e citou a versatilidade, podendo atuar em diversas funções no meio-campo. Além disso, comentou sobre sua adaptação em Mato Grosso e relembrou o tempo em que trabalhou com Guto Ferreira.
Aos 25 anos, Patrick já trabalhou cinco anos nas categorias de base do Palmeiras e também atuou pelo time profissional do Vasco. Mesmo conhecendo em clubes referências do país, o atleta ficou impressionado com a estrutura do Dourado.
“Primeiramente, agradecer ao Cuiabá pela oportunidade, a estrutura do clube veio melhorando muito, eu acabei não conhecendo muito antigamente como era o outro CT, mas acredito que, como eu trabalhei na base do Palmeiras, vi a estrutura que estava lá, acho que a evolução começa por aí, trabalhando na base, acho que eu tive quatro, cinco bons anos lá na base de conhecimento por causa disso, da estrutura, então acredito que um bom clube começa por lá, acredito que quando melhora, quando começa a evoluir, acho que é o começo para o time ficar grande e evoluir cada vez mais. Minha expectativa é ajudar o Cuiabá, é um clube que ficou quatro, cinco anos na Série A, começou a se manter na Série A, começou a ficar lá, e acho que esse é o lugar que a gente tem que estar”, disse o jogador.
O jogador também destacou sua versatilidade e afirmou que pode atuar em diferentes posições no meio de campo. Ele prefere atuar como um segundo volante, mas pode fazer a função de um primeiro volante e até de um camisa 10, organizando o setor e chegando ao último terço do campo.
“Hoje em dia eu fui mais utilizado como cinco, mas acredito que já fiz até com o Guto, mesmo quando trabalhei com ele, já joguei muito de oito, então eu tenho essa versatilidade ali no meio, de jogar em duas, três posições, no Vasco eu acabei até jogando de camisa 10 algumas vezes, na época do Bahia comecei jogando de zagueiro quando subi, então eu tenho essa versatilidade ali, costumo me dar bem em todas as posições, então acho que onde o treinador me pedir, eu vou estar pronto para estar sendo utilizado. Então, eu estou me adaptando bem à cidade, acho que fui muito bem abraçado pelo grupo, pelos atletas também, pela comissão técnica, ainda não peguei o calor que todo mundo fala aqui, que é um pouco bem diferente do meio do ano para frente, mas já vim de dois estados também muito quentes, que foram Salvador e Rio de Janeiro, então me adapto rápido a isso”, destacou.
Por fim, o volante relembrou como conheceu o atual treinador do Dourado, Guto Ferreira, e admitiu que o melhor momento de sua carreira foi ao lado do treinador. Ele trabalhou com o técnico no Bahia e quer repetir a parceria de sucesso no time auriverde.
“Meu primeiro contato com o Guto foi enfrentando ele, na época em que eu estava no Bahia, ele estava no Ceará, sempre foi complicado enfrentar os times deles, após três, quatro meses a gente se encontrou no Bahia, fiquei quase um ano trabalhando com ele, foi onde eu tive o meu melhor momento como jogador, tive um auge muito grande naquela época, ele me ajudou bastante na minha adaptação, ele sempre conversava comigo, sabia o que pedir de mim, e o que esperar em troca, foi muito boa essa adaptação, claro que quando você chega em um clube que o treinador já te conhece, é bom para você, mas também tem os atletas que estão aqui, que são todos capacitados, eu assisti os dois primeiros jogos, temos um grupo de muita qualidade, sabemos que quando a competitividade é boa interna, todo mundo evolui para cima, isso é bom”, concluiu.
O Dourado volta a campo na noite desta terça-feira (15), quando recebe o Athletico-PR, na Arena Pantanal, pela terceira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Até o momento, a equipe somou quatro pontos e ocupa a sétima colocação na tabela de classificação.