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DNPM alerta para perigo em barragens de mineração na região de Pontes e Lacerda

Publicado em: 10/06/2016
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Durante uma palestra denominada “Barragem de mineração” ocorrida na última semana em Cuiabá, o Departamento Nacional de Produção Mineral alertou que pediu reforços para algumas estruturas localizadas na região oeste do Estado compreendendo vários municípios.

Em 2015 o Departamento Nacional de Produção Mineral contabilizava 48 barragens de rejeito de mineração em Mato Grosso. Esse número pode aumentar ainda este ano após um novo levantamento ocorrido no primeiro trimestre.

No ano passado, cinco delas deram origem a notificações feitas pelo DNPM, que solicitou reforço na segurança das localizadas em Nova Lacerda, Vila Bela da Santíssima Trindade, Pontes e Lacerda, Poconé e Cuiabá.

No primeiro trimestre deste ano, o DNPM realizou um estudo de fiscalização nas barragens ativas e não ativas no estado e identificou novas estruturas que não constavam no banco de dados do órgãos. Foi nesse mesmo levantamento que foram identificadas as barragens com risco de deslizamento de terra.

O superintendente do DNPM em Mato Grosso, Márcio Correa, confirmou que existem as barragens em risco, mas não divulgou a localização exata delas. Disse apenas que o Departamento está concluindo o levantamento e identificando os pontos críticos. A expectativa é de que até agosto haja a divulgação.

Na região de Pontes e Lacerda existem várias barragens em funcionamento e alguns desativadas. Uma parte delas são de propriedade da Mineração Apoena.

Procurada a Mineração divulgou um comunicado oficial explicando que as suas barragens “estão de acordo com o que determina a legislação vigente e contam com a fiscalização do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA) e da Superintendência de Proteção e Defesa Civil de Mato Grosso.”

Veja a nota na íntegra:

“A Mineração Apoena possui duas represas de rejeitos de planta, uma na unidade São Francisco, em Vila Bela da Santíssima Trindade, com volume de 450.000 metros cúbicos, e outra no projeto Ernesto/Pau-a-Pique, em Pontes e Lacerda, com volume de 1.100.000 metros cúbicos.

Na unidade São Francisco há também duas represas para o armazenamento de água, sendo uma no córrego Longa Vida, com área de 14 hectares, e outra menor, com área de três hectares.

Todas as barragens estão de acordo com o que determina a legislação vigente e contam com a fiscalização do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA) e da Superintendência de Proteção e Defesa Civil de Mato Grosso.”

Fonte: Renan Gomides / TVCO

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