Só em Rondonópolis, 10 mil processos estão parados na 2ª Ciretran.
Servidores entraram em greve no dia 31 de maio para cobrar 11,28% da RGA.
Com a greve dos servidores estaduais há quase um mês, as demandas do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) estão paradas. Na 2ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, que atende as regiões de Itiquira e São José do Povo, a 359 e 269 km da capital, por exemplo, cerca de 10 mil processos não andaram durante o movimento grevista. Apenas sete dos 25 servidores estão na ativa. A maioria no setor de vistoria.
A greve dos servidores públicos do estado teve início no dia 31 de maio. Os profissionais reivindicam o pagamento integral dos 11,28% da Revisão Geral Anual (RGA). Foi aprovado nesta quarta-feira (29) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), a proposta do Poder Executivo para a concessão de 7,36% de recomposição salarial.
A greve tem prejudicado a vida dos usuários e dos despachantes, que alegam que o prejuízo só tem aumentado.
A presidente da Associação dos Despachantes da Região Sul de Mato Grosso, Kátia Regina Lima Tavares, disse que são solidários à greve, mas o número dos profissionais não chega a 30% e isso tem atrapalhado, que, inclusive, muitos clientes têm deixado de procurar os despachantes e estão perdendo dinheiro. "Nós somos solidários com todas as categorias, porém, esse radicalismo prejudica", afirmou.