Segundo o balanço, 32 casos da doença foram confirmados no estado.
Primeira morte confirmada em Mato Grosso ocorreu em abril deste ano.
André Souza
Nos primeiros seis meses de 2016, dez mortes por H1N1 foram confirmadas em Mato Grosso, segundo dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT). Em todo o estado, a secretaria apura 424 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) notificados de janeiro a junho. Nesses casos, as notificações são confirmadas como influenza H1N, gripe A, após investigação laboratorial.
As mortes, segundo a SES-MT, foram registradas nos municípios de Água Boa, Alta Floresta, Cáceres, Guarantã do Norte, Juara, Paranaíta, Rondonópolis, Tapurah, Cuiabá e Várzea Grande.
A primeira vítima da doença no estado foi um idoso de 73 anos que ficou nove dias internado em uma unidade hospitalar em abril. No mesmo mês, um menino indígena de um ano morreu com sintomas da doença, após ficar oito dias internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Regional de Colíder, a 648 km de Cuiabá.
Entre os municípios com maior número de notificações de SRAG estão Cuiabá, Rondonópolis e Várzea Grande, com 120, 58 e 36 casos, respectivamente.
Em Rondonópolis, segundo a secretaria municipal de saúde, o número de casos confirmados da doença subiu de 57 para 64 de janeiro a junho. A SES-MT, no entanto, alega que ainda não foi notificada sobre os novos casos.
Outros anos
De acordo com o governo do estado, os registros da gripe A passaram a ser notificados no estado a partir de 2009, quando ocorreu a pandemia no país. Na ocasião, foram confirmados 196 casos da doença no estado, número que diminuiu ao longo dos anos seguintes.
Em 2010, apenas um caso foi confirmado; em 2012, 11 pessoas tiveram a doença em Mato Grosso; em 2013, foram quatro casos confirmados e, em 2014, foram 44 casos da doença registrados. Nos anos de 2011 e 2015, nenhum caso de gripe A foi confirmado no estado.
Prevenção
A orientação da Secretaria de Saúde é que, ao espirrar, a pessoa com suspeita da doença cubra a boca com as mãos ou com um lenço, além disso não deve compartilhar alimentos, copos, toalhas e outros objetos de uso pessoal; evitar tocar nos olhos, boca e nariz em ambientes públicos ou antes de higienizar as mãos, pois esses são locais por onde o vírus pode entrar; lavar sempre as mãos, com sabão ou álcool em gel, especialmente após tossir ou espirrar; evitar aglomeração de pessoas e ambientes fechados são locais propícios à contaminação e manter os ambientes arejados.