Menina estava a caminho da casa de uma tia quando foi raptada por homem.
Suspeito tirou as roupas da criança, a tocou e fez fotografias, segundo a PM.
André Souza
Do G1 MT
A Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) de Cuiabá deve usar as imagens de câmeras de segurança para investigar o suspoto abuso de uma menina peruana de sete anos. A garota foi raptada e abusada na região do Parque Cuiabá, no domingo (17), em Cuiabá. A criança contou que um homem em um carro a abordou e a obrigou a entrar no veículo e ir até uma residência.
A família da menina chegou a chamar a Polícia Militar depois que a criança ficou desaparecida por pouco mais de uma hora. Ela disse à mãe que o suspeito a deixou nua, a tocou e tirou fotografias. Depois, foi deixada no mesmo lugar onde tinha sido raptada.
De acordo com o delegado da Deddica, Eduardo Botelho, alguns suspeitos de terem cometido o abuso já foram apresentados à menina, mas nenhum foi reconhecido por ela como sendo o autor do crime. "Ela está em choque e ainda não reconheceu ninguém. Ela deve ser ouvida por uma equipe multidisciplinar e uma piscológa", informou.
Além disso, os relatos da garota, segundo a polícia, devem ser usados para a confecção de um retrato falado.
O caso
De acordo com a Polícia Militar, a família mora no Bairro Parque Atalaia. A mãe da criança disse que estava indo para a igreja com a filha e pediu que a menina fosse na frente e buscasse uma bicicleta na casa da tia dela.
Enquanto a mãe fechava a casa, a criança foi sozinha para a casa da tia. A mãe relatou aos policiais que foi para a igreja e não encontrou a filha no local. A menina só foi encontrada uma hora depois, no mesmo bairro. Conforme a PM, a criança relatou à família que estava a caminho da casa da tia quando um homem, em um carro, a abordou.
A criança afirmou para a mãe que foi colocada à força nesse veículo até uma casa, no Bairro Parque Cuiabá. O homem teria tirado as roupas da criança, tocado no corpo da menina e tirado fotos. Depois disso o suspeito a deixou no mesmo local de onde tinha sido levada.
O Conselho Tutelar foi chamado e tentou ajudar a criança a indicar a casa onde o suspeito a levou. Dois homens que estavam em um carro suspeito foram abordados pelos policiais, mas foram liberados, já que a criança não teria reconhecido nenhum deles.