Mais uma operação da Polícia Federal (PF) de outro Estado brasileiro no combate ao tráfico nacional e internacional de drogas comprova que o Estado de Mato Grosso está entre os principais “corredores” de drogas no País.
Apesar do “arrocho” que a PF de Mato Grosso vem dando nos traficantes, uma verdadeira “guerra” para evitar a passagem das drogas, armas e carro roubados, principalmente pela fronteira entre o Brasil e a Bolívia, os traficantes continuam levando vantagens.
Vantagens, principalmente pela passagem das drogas, armas, carros roubados e todos os tipos de contrabando devido a falta de homens e condições de trabalho, principalmente em nossa fronteira seca com quase 800 quilômetros, praticamente livres.
A própria Polícia Federal de Mato Grosso já admitiu publicamente anos atrás, que só consegue apreender menos de 20% de toda a droga que passa pela fronteira, justamente por falta de homens e condições adequadas de trabalho.
NA BAHIA
A Polícia Federal com o apoio da Polícia Militar, deflagrou nesta quinta-feira, 22, a “Operação Última Fronteira”, com o objetivo de desarticular organização criminosa especializada em tráfico de entorpecentes, com atuação principalmente na região Oeste da Bahia.
Cerca de 60 policiais federais cumprem 12 mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão nas cidades baianas de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e Irecê, além do bloqueio de contas bancárias e do sequestro de bens imóveis utilizados pela organização criminosa.
As investigações iniciaram há cerca de um ano, sendo constatado que os investigados traziam a droga dos estados de Mato Grosso, Goiás e São Paulo e distribuíam em toda a região oeste da Bahia, sendo parte também enviada a Salvador.
Ao longo da apuração foram realizadas dez prisões em flagrante, sendo apreendida mais de uma tonelada de entorpecentes, entre maconha, crack e cocaína. Algumas empresas de fachada eram utilizadas pelo esquema criminoso para a lavagem do dinheiro ilegalmente obtido com o tráfico.
Os presos serão encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça e responderão pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico, cujas penas, se somadas, podem ultrapassar 25 anos de reclusão.