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MP denuncia PMs após confronto que matou policial e morador

Publicado em: 31/01/2017
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Os policiais militares envolvidos na ocorrência que resultou na morte de um jovem, durante um confronto em agosto de 2016 no Bairro CPA 3, em Cuiabá, foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE). André Luiz de Oliveira, de 27 anos, foi morto pela PM após ser apontado, junto com o irmão, como suspeito da morte do policial militar Élcio Ramos, de 29 anos, ocorrida momentos antes de uma abordagem.

O MPE deve dar detalhes da denúncia em uma coletiva nesta terça-feira (31) e especificar quais crimes os policiais serão denunciados. Anteriormente o MPE havia oferecido denúncia contra o irmão de André, Carlos Alberto Oliveira Junior, de 31 anos, por homicídio qualificado, pela morte do policial militar, e por tentativa de homicídio contra Anderson José Saraiva.

Devido à complexidade do caso, o processo teve de ser desmembrado, abordando especificamente a situação dois policiais envolvidos.

Segundo a Polícia Civil, o inquérito policial foi finalizado em dezembro do ano passado e o major acabou indiciado por homicídio qualificado. À polícia, o major alegou legítima defesa. O irmão de André está preso desde a ocasião do crime. O major da PM, Waldir Félix de Oliveira Paixão Júnior, foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio pela morte de André Luiz.

O major Félix era comandante do batalhão da PM no Bairro São João Del Rey. Conforme a assessoria da PM, ele foi transferido para um batalhão da PM na cidade de Juara, a 690 km de Cuiabá.

Caso
Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), o policial e um outro soldado investigavam uma suposta venda de armas no local. Conforme a pasta, os policiais foram surpreendidos pelos irmãos, que sacaram uma arma e dispararam contra o PM. Ainda segundo a Sesp, o PM foi baleado após ir até o local onde ocorreu o crime e entrar em luta corporal com um dos moradores.

Carlos Alberto está preso desde o dia do crime. A primeira versão contada por ele era de que dois policiais tentavam extorqui-lo em sua residência. Posteriormente ele disse que os policiais entraram em sua residência e o enforcaram.

No dia do caso, por volta das 14h, os policiais que investigavam o comércio ilegal, teriam marcado encontro com o denunciado próximo ao Terminal do CPA I, fingindo serem pessoas interessadas em comprar a arma.

Conforme o MPE, os policiais compareceram ao local em trajes civis e sem nenhum dispositivo que revelasse que ambos eram PMs. No local, foram orientados pelo comerciante a segui-lo, onde a arma objeto da venda estaria guardada.  Uma operação teria sido já montada para dar suporte aos dois policiais caso o crime fosse constatado e a prisão em flagrante tivesse de ser realizada.

Conforme a Sesp, os policiais foram surpreendidos pelos irmãos, que sacaram uma arma e dispararam contra o PM.

 

Fonte: g1.globo.com.br

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