Mato Grosso vive na manhã desta terça-feira a realização da Operação “Adrenalina”. A operação está sendo realizada, em grande parte nas penitenciárias Central, a antiga Pascoal Ramos, em Cuiabá e Mata Grande, em Rondonópolis e ocorre também em São Paulo. O objetivo é desarticular uma organização criminosa que tem 31 pessoas, a maioria presidiários, que praticam estelionatos, extorsões e lavagem de dinheiro de dentro de suas celas.
Segundo as primeiras informações da Polícia Civil de Mato Grosso, que vem trabalhando em conjunto com policiais de São Paulo, os presidiários estariam realizando crimes como se passar por diretor clínico de hospital para pedir dinheiro aos parentes de pessoas internadas em UTI´s; se passar por membro do Ministério Público Federal em fiscalização a Prefeituras, falso sequestro, falso parente em apuros, notadamente nas estradas e outros golpes.
A operação, além de atingir as principais penitenciárias de Mato Grosso – Penitenciária Central, em Cuiabá e Mata Grande, em Rondonópolis -, também atinge presos que estão encarcerados em Sinop, Cáceres e Campo Verde.
As investigações iniciaram há quatro meses pela Central de Polícia Judiciária de Presidente Venceslau, da Polícia Civil de São Paulo que identificou o envolvimento de 31 pessoas, das quais 8 estavam em presídios de Mato Grosso, de onde praticavam golpes fazendo vítimas em oito Estados da federação e no Distrito Federal.
Os trabalhos estão relacionados às atividades de inteligência do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior - DEINTER 8 de Presidente Prudente que identificou, por meio de análise de meta dados, um significativo aumento dos registros desse tipo de ocorrências no interior de São Paulo, do que resultou determinação para o início das investigações para o completo esclarecimento.