Equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado; profissionais reivindicaram melhorias para unidade.
Profissionais da segurança pública de Pontes e Lacerda, vereadores e membros do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) pediram ao governador do estado, Pedro Taques (PSDB), secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas, e ao deputado Wancley Carvalho (PV), melhorias na estrutura da segurança municipal.
Entre os pedidos está a reforma da delegacia, que funciona no antigo Centro Integrado de Cidadania e Segurança (Cisc). De acordo com a escrivã, Débora Cosme, em dias de chuva a unidade fica alagada. "Convivemos com má estrutura e má conservação dos prédios públicos. Esta unidade foi construída em cima de uma mina. Quando chove tudo fica inundado", ponderou.
Durante a reunião, o secretário Rogers informou que uma equipe técnica da secretaria realizará, ainda "no primeiro semestre, reparos emergenciais nas unidades do estado. A delegacia de Pontes e Lacerda será contemplada", disse.
Na ocasião, foi entregue um kit de câmeras de monitoramento para a delegacia, adquiridas por meio de emenda parlamentar do deputado, que trabalhou por oito anos na unidade como investigador de polícia.
"Com a instalação de câmeras de vigilância, os policiais têm mais uma ferramenta para controlar o fluxo de pessoas que entram na unidade, além de monitorar o pátio com veículos apreendidos e os cartórios", destacou Wancley.
O deputado destinou R$ 500 mil para aquisição de 358 câmeras de monitoramento, que serão instaladas em 20 delegacias estratégicas de Mato Grosso.
O governador agradeceu a ação do parlamentar e comentou que os investimentos que o Estado também realizou fez a diferença para a redução dos índices de criminalidade em Mato Grosso. “Temos 15 mil profissionais da segurança pública e 27% deles foram convocados na nossa gestão. São 3.663 pessoas a mais", disse Taques.
O governador assegurou ainda que neste ano o governo deve realizar concurso na segurança pública para 100 delegados, 100 bombeiros militares, 1,2 mil policiais militares e 1,2 mil policiais civis, entre investigadores e escrivães. Também serão contratados mais médicos legistas para o Instituto Médico Legal (IML).