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Incêndio em área de preservação já destruiu quase 6 mil hectares em Chapada dos Guimarães (MT)

Publicado em: 31/08/2017
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Fogo, que começou na semana passada, ainda é combatido por brigadistas do parque e pelo Corpo de Bombeiros. Incêndio não comprometeu as atividades do parque.

O incêndio florestal que atinge a Área de Proteção Ambiental (APA) em Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá, já destruiu quase 6 mil hectares na região. Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que administra o Parque Nacional de Chapada do Guimarães, o fogo ainda é combatido por brigadistas do parque e pelo Corpo de Bombeiros.

O fogo foi identificado na semana passada e desde então é combatido na região. De acordo com o ICMBio, o lado sudeste do incêndio, que oferecia maior risco ao Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, está controlado. No sudoeste, a ‘cabeça’ do incêndio segue sendo combatida, já com menos força na planície.Conforme o instituto, a área atingida aumentou menos que no dia anterior, totalizando até o momento 5.955 hectares nos municípios de Chapada dos Guimarães e em Cuiabá.
 
Com base nos focos de calor e nos dados obtidos nos reconhecimentos aéreo e terrestre, estima-se que o fogo atingiu aproximadamente 4.875 hectares na APA Estadual da Chapada dos Guimarães, 800 hectares fora de unidades de conservação, 225 hectares no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães e 55 hectares na APA Municipal Aricá-Açu.
 
As equipes do ICMBio e do Corpo de Bombeiros continuam em campo revezando trabalhos de controle, extinção e vigilância da área incendiada. O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães segue com as atividades de rotina e a visitação aberta em todos os atrativos.
 
O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães é Unidade de Conservação Federal com 33 mil hectares, localizada nos municípios de Cuiabá e Chapada dos Guimarães, MT. Criado em abril de 1989, o parque protege amostras significativas dos ecossistemas locais e assegura a preservação dos recursos naturais e sítios arqueológicos existentes, proporcionando uso adequado para visitação, educação e pesquisa.
 
 
Fonte: G1 MT

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