Médicos que atuam nas unidades de saúde públicas e privada na Capital contabilizam cerca em 30% o aumento do número de pacientes com reclamações de coriza, garganta e olhos irritados, espirros constantes, além de crises asma, rinite, sinusite, bronquites e outros problemas respiratórios. Segundos os profissionais, entre os meses de junho a outubro, o clima na região Centro -Oeste é quente e seco, favorecendo o acúmulo de partículas na atmosfera, deixando a qualidade do ar ruim para o ser humano.
Somada a esta característica climática surgem as queimadas urbanas ilegais, prejudicando ainda mais o ar, atingindo principalmente idosos que têm o sistema imunológico comprometido e as crianças, com sistema imaturo.
O pediatra Rubem Couto, que atende na rede privada, teve trabalho extra nos últimos meses. “Nesta época aumentam muitos os casos de problemas respiratórios e no meu consultório não foi diferente. Muita queixa de tosse. A média é de 30% de pacientes a mais na sala de espera”, conta.