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Polícia Civil prende 20 membros de organização responsável por 65% dos roubos

Publicado em: 14/09/2017
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Membros de uma organização criminosa responsável por 65% dos roubos no comércio e em residências da cidade de Várzea Grande foram alvos da operação "Coligados", deflagrada na manhã desta quinta-feira (14.09), pela Polícia Judiciária Civil para cumprimento de 22 mandados de prisão preventiva. Um dos mandados de prisão será cumprido no Estado do Acre.

A investigação comandada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) de Várzea Grande também efetuou  17 buscas e apreensão em residências do grupo criminoso, que mantinha até uma loja de produtos falsificados de marcas conhecidas no mercado para lavagem do dinheiro roubado.

Dos 22 suspeitos investigados, 20 já tiveram os mandados de prisão cumpridos em bairros de Várzea Grande, sendo que três receberão as notificações dos mandados de dentro de presídios.

Nas investigações, iniciadas em maio de 2017, a Polícia Civil identificou que boa parte dos membros da organização, mesmo jovens, são criminosos com condenações por roubos, homicídios, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Com um dos suspeitos, preso recentemente, foi encontrada a pistola roubada de uma policial.

"Após quatro meses de investigação coligindo todo o material probatório que comprova se tratar de uma genuína associação criminosa. A Delegacia representou pelas prisões e buscas, tendo o Ministério Público manifestado favoravelmente, tendo sido decretados 22 mandados de prisões preventivas e 17 mandados de buscas e apreensões domiciliares", explicou a delegada titular da Derf, Elaine Fernandes Silva.

Um dos pontos que chamou atenção na investigação é o vídeo de um happy cantado por um dos integrantes da organização, que faz apologia ao crime, calúnias e injúrias as forças policiais. O sucesso dos roubos era comemorados com festas regadas a churrascos, bebidas e drogas.

Nos roubos, os criminosos armados empregavam violência e arma de fogo para subtração de dinheiro, joias, armas, aparelhos eletrônicos, celulares, veículos  e outros bens de valor.

Lideranças

O grupo criminoso recebia comandos de três detentos que cumprem  penas por crimes de roubos e homicídios, sendo dois em presídios de Mato Grosso e um está preso no Acre. Os criminosos Jackson de Jesus Veríssimo, "Gonçalo" ou "Seu Gonçalo", Wagner Calixto de Lima e Odair de Jesus Silva, "Veião da Capela", representam o braço forte da associação criminosa, apresentando o poder de comando, determinando os roubos a serem praticados e viabilizando o meios como armas, veículos, Rádios HT, para copiar a frequência da polícia.

O suspeito Jackson de Jesus Veríssimo terá o mandado de prisão cumprido no Acre, onde foi preso com armas e artefatos explosivos. Ele possui diversas condenações pela prática de roubos. Quando preso em Mato Grosso ficava recolhido na mesma cela que o seu comparsa Wagner Calixto de Lima, com quem dividia o aparelho celular para repassarem as ordens aos comparsas que estavam soltos.

Outro membro, Wagner Calixto de Lima, tem diversas condenações por roubo e homicídio. Seu irmão Washington Calixto de Lima, também foi alvo da operação.

 O terceiro na ordem de comando é Odair de Jesus Silva, o "Veio da Capela", que tem diversas condenações criminais pela prática de roubos. "Observamos no decorrer das investigações que Odair procurava não 'aparecer', ou seja, não atuava na linha de frente, ficando responsável pela liderança intelectual, poder de comando e suporte logístico, ao passo que, os soldados eram responsáveis pela invasão das residências", disse a delegada Elaine Fernandes.

Loja

Tamanho era o lucro do criminosos, que ele montaram uma loja denominada "Styllus BBB", para a lavagem do dinheiro dos roubos. Na loja vendiam óculos de sol, relógios, shorts e camisetas, todos réplicas das marcas MCD Oakley, Melissa e Carmen Stefens, produtos pirateados/falsificados.

Na noite de quarta-feira (13), Delegacia de Roubos e Furtos fechou a loja e apreendeu todos os produtos pirateados. No local foram presos os integrantes da associação criminosa: Jefferson da Silva Vieira "Kenka”, Alan Júnior Pereira Da Silva, “Purga” e Rodolpho Brunno Arruda Assunção, "Bruno BBB".

Fonte: PJC-MT

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