As câmeras de videomonitoramento OCR (Optical Character Recognition), que possuem tecnologia de leitura ótica das placas veiculares, têm auxiliado e muito para a recuperação de veículos alvos de roubo e furto em Cuiabá e Várzea Grande. Além disto, a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) considera que os 89% de carros, motos e outros recuperados também se deve a ações repressivas das polícias.
Os números já alcançados em menos de 10 meses de 2017 são maiores que os 12 meses do ano anterior. De janeiro a 20 de outubro dos 2.950 carros roubados ou furtados, 2.635 foram recuperados. Já em 2016, de janeiro a dezembro foram cadastrados 4.061 veículos furtados e 2.625 recuperados.
Os dados são do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp). A lista dos veículos cadastrados é oriunda de queixas registradas pelo serviço de emergência, o 190 ou por meio da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERFVAA).
A Sesp já possui três pontos de câmeras OCR. Diariamente, em horários de pico, as câmeras captam 300 placas de veículos por minuto.
Na última quarta-feira (25), a pasta recebeu recursos para a aquisição de mais duas câmeras de videomonitoramento OCR, que serão instaladas em ponto estratégico na capital. O dinheiro é oriundo de ações trabalhistas do Ministério Público do Trabalho (MPT/MT). O investimento de R$ 90 mil destinado a Segurança Pública também custeou a compra de três drones e cinco computadores.
O secretário adjunto de Integração Operacional da Sesp, coronel PM Jonildo Assis, agradeceu parceria do Ministério Público do Trabalho e disse que ferramentas vão auxiliar nos serviços prestados à sociedade.
“Os equipamentos serão empregados pelas forças de segurança em várias situações. As câmeras de videomonitoramento é fundamental para a repressão aos crimes. Já com os drones, as unidades usarão para levantamento de área em situação de risco, produção de conhecimento e planejamento de operações. É uma ferramenta moderna e vai atender os anseios do sistema de segurança pública”, disse o coronel.
O procurador Rafael Mondego Figueiredo declarou ser um entusiasta da segurança pública e argumentou que a reversão de recursos em prol da sociedade já é uma prática do Ministério Público: “Nós não somente reprimimos ações as normas trabalhistas, como também, quando obtemos alguma condenação em valores pecuniários, fazemos esta destinação a entidades que tem ganho de relevância pública. Pretendemos fazer novos atendimentos no futuro”, revelou.