A Polícia Civil deflagrou uma operação de combate à pirataria, na manhã desta quinta-feira (30), em duas lojas de Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital. Nos estabelecimentos, foram apreendidos 2,5 mil pares de calçados falsificados, além de 35 vidros contendo, possivelmente, anabolizantes, e medicamentos fitoterápicos falsificados.
Os materiais apreendidos não possuíam nota fiscal e foram encaminhados para a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), onde serão analisados.
A operação foi conduzida pelo delegado Bruno Lima Barcellos, da 1ª Delegacia de Polícia de Várzea Grande, que investiga os suspeitos há quase um ano. Segundo ele, as lojas pertencem ao mesmo dono e estão localizadas nas regiões centrais da capital e de Várzea Grande.
O proprietário não foi localizado durante o cumprimento dos mandados de buscda e apreensão nas duas lojas, mas uma funcionária foi conduzida à delegacia para prestar esclarecimentos.
“Se as suspeitas forem comprovadas, o dono das lojas pode responder por importação e exportação de produtos falsificados, violação de direitos autorais e falsificação de produtos terapêuticos. Todos os crimes estão previstos no Código Penal”, disse o delegado.
O delegado relatou, ainda, que as investigações começaram no final de 2016, quando um caminhão com carga falsificada foi apreendido. Na delegacia, ficou comprovado que o motorista do caminhão não estava envolvido no esquema. Porém, ele confessou os nomes dos proprietários da carga, onde foi buscá-la e para onde levaria. Dessa forma, a polícia conseguiu chegar aos alvos da operação.
“Vamos continuar as investigações até que tudo seja devidamente comprovado”, afirmou Barcellos.