As ações repressivas aos crimes de tráfico de drogas, roubos e homicídios desenvolvidas pelas forças de segurança na Regional de Tangará da Serra são consideradas uma das melhores. Na região, que compreende sete municípios, os homicídios e roubos estão estáveis. Mas, o que mais impressiona é o número de apreensões de drogas, que ultrapassa 2 toneladas, a maior quantidade por regional da Polícia Judiciária Civil.
As ações integradas das Polícias Civil e Militar, no período de janeiro a novembro, prenderam 867 pessoas envolvidas em delitos diversos nos municípios do polo, apreenderam 2.081 quilos de entorpecentes, 190 veículos 139 armas de fogo. Em 2016, o acumulado dos dez meses estava em 728 presos, 472 quilos de drogas, 145 veículos e 124 armas de fogo.
Para o delegado geral da Polícia Civil, Fernando Vasco Spinelli Pigozzi, o empenho de todos os profissionais da Polícia Civil e Militar, somado ao monitoramento das ocorrências pelos Núcleos de Análises Criminais de Segurança (NACS), reflete diretamente nos índices criminais. "O monitoramento diário das ações delituosas tem dado mais proatividade as equipes policiais, que atuam diretamente no foco do problema, com ações estratégicas previamente definidas", destacou.
Quase a totalidade das drogas apreendidas é resultado de três grandes apreensões ocorridas entre os meses de outubro e novembro de 2017. A última apreensão ocorreu no dia 23 de novembro, quando os policiais interceptaram um carregamento de 809,78 quilos de maconha, vindo do Mato Grosso do Sul, dentro de um veículo Sandero que era escoltado por um Fiat Uno. Três homens foram presos. O entorpecente seria distribuído nas cidades de Cuiabá, Tangará da Serra (239 km a Médio Norte) e Rondonópolis (212 km ao Sul).
A investigação foi desenvolvida pelo Núcleo de Inteligência (NI) da Delegacia Regional de Tangará da Serra, e contou com apoio operacional da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Rondonópolis e das equipes do Grupo Armado de Resposta Rápida (GARRA).