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Distribuidoras querem reajuste anual para compensar eventual prejuízo com tarifa branca

Publicado em: 03/01/2018
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Empresas distribuidoras de energia querem incluir a chamada tarifa branca, que entrará em vigor no ano que vem, na revisão anual de preço da energia, assim como ocorre atualmente com a tarifa comum, informou nesta quarta-feira (6) a Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee).

O objetivo das empresas é compensar possíveis perdas de receita a partir da adesão de consumidores à tarifa alternativa.

A tarifa branca é opcional e entrará em vigor em janeiro. Permitirá que consumidores paguem menos se concentrarem o consumo fora do período entre 18h e 21h.

A Aneel estima que os consumidores que priorizarem o consumo nesse período poderão reduzir o preço da conta de energia entre 10% e 20%.

O presidente da Abradee, Nelson Leite, afirmou que as distribuidoras estão preocupadas com um possível prejuízo, já que terão de cobrar menos pela energia fora dos horários de pico, conforme determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Segundo Leite, se todos que aderirem pagarem menos pela conta de luz, a receita das empresas vai cair.

Para evitar esse prejuízo, a Abradee pediu à Aneel que a queda na receita das concessionárias seja compensada anualmente com reajuste na tarifa de energia.

Tarifa branca

Inicialmente, a tarifa branca estará disponível para residências e comércio com consumo superior a 500 kWh por mês.

A partir de janeiro de 2019, o serviço também será oferecido para aqueles com consumo superior a 250 kWh/mês.

A partir de janeiro de 2020, todos os consumidores residenciais e de comércio terão acesso à tarifa branca, exceto os de baixa renda, que hoje têm tarifa subsidiada e não teriam vantagem com a mudança.

O consumo médio residencial no Brasil é de 150 kWh por mês.

Perguntas e respostas sobre a tarifa branca
Para quem é vantajoso?

Para quem conseguir transferir o consumo de 18h às 21h para o período entre 22h e 17h. Caso contrário, a tarifa poderá ficar mais cara.
Qual é o desconto?

A tarifa branca, fora do horário de pico (22h às 17h), pode custar um quinto da tarifa no horário de pico. Nos horários intermediários (18h às 19h e de 21h às 22h), a tarifa deve custar até um terço que a dos horários de pico.
Como pedir a adesão?

Os consumidores de energia devem solicitar às distribuidoras a adesão ao novo sistema. Após o pedido, as concessionárias terão 30 dias para trocar o medidor. O custo do equipamento (de R$ 300 a R$ 600) será de responsabilidade das distribuidoras.
O consumidor pode desistir da adesão?

Sim. O consumidor pode desistir da tarifa branca a qualquer momento, mas caso mude de ideia, ele não poderá aderir novamente ao sistema por 180 dias. O consumidor não pagará nada se desistir.
Quem não pode optar?

Consumidores de baixa renda, que recebem subsídio na conta de luz, na iluminação pública e quem paga a fatura por sistema pré-pago.

Fonte: G1 MT

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