A Polícia Rodoviária Federal inicia, às 0h desta quinta-feira (29), a operação Semana Santa, com reforço concentrado em policiamento ostensivo e preventivo nas cinco rodovias federais que cortam Mato Grosso, principalmente nos pontos e horários com maior incidência de acidentes graves. A operação segue até às 23h59 de domingo (1º).
As ações de fiscalização e preventivas ocorrem nas BR-364, BR-070, BR-174, BR-158 e BR-163, especialmente nos trechos considerados críticos, como Alto Araguaia – Rondonópolis (BR-364), Cuiabá – Rosário Oeste (BR-163 e BR-070) e Diamantino – Sinop (BR-163).
De acordo com a PRF, durante os quatro dias de operação, o foco principal será em conter os acidentes relacionados ao excesso de velocidade, à alcoolemia ao volante, ao uso inadequado do cinto de segurança e às ultrapassagens indevidas.
Segundo a polícia, tais condutas têm sido as principais causas de acidentes com mortes no estado, que já soma um total de 55 óbitos em 2018 - um aumento de quase 62% em relação ao primeiro trimestre de 2017, quando 34 mortes foram registradas nas rodovias federais.
Restrição de tráfego
Durante os dias de operação, a PRF também deve atuar para diminuir o fluxo dos veículos de carga em horários de grande circulação.
Por isso, o tráfego caminhões bitrens com dimensões excedentes, caminhões cegonhas e de transporte de veículos e cargas paletizadas, entre outros veículos portadores de autorização especial de trânsito, será restrito nos trechos de pista simples na quinta-feira (29) e no domingo (1º), das 16h às 22h.
Balanço de 2017
Durante a operação do ano passado, a PRF registrou 34 acidentes em Mato Grosso, que resultaram na morte de uma pessoa e deixaram outras 30 feridas. Além disso, foram contabilizadas 1.563 infrações de trânsito, 1.183 flagrantes de excesso de velocidade e 24 pessoas foram presas por cometrrem crimes de natureza diversa.
Ao todo, 375 motoristas foram multados por ultrapassar em locais proibidos e outros 54 condutores, por dirigirem embriagados; 30 por transportarem crianças sem o uso da cadeirinha; 49 por não usarem o cinto de segurança; e outros 60 condutores, por transportarem passageiros sem o cinto de segurança.