Um policial militar, da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), se apresenta na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), nesta terça-feira (10), para prestar depoimento sobre o assassinato do empresário Rafael Henrique Santi, 31 anos, durante um baile funk na noite do último domingo (8).
Conforme informações da Rotam, o policial irá se apresentar com advogado e alegar que agiu em legítima defesa.
Testemunhas relataram que foi Rafael quem iniciou o tiroteio. Relatos afirmam que ele teria jogado lama com o carro em várias pessoas e efetuado disparos de arma de fogo para o alto.
Diante da ameaça, o policial reagiu, atirou e matou Rafael. O fato aconteceu em uma propriedade rural denominada ‘Chácara das Poderosas’.
Rafael foi socorrido por uma testemunha e levado até o Pronto-Socorro, porém, morreu ao dar entrada na unidade de saúde.
De acordo com a PM, seis munições intactas foram encontradas na meia de Rafael.
A Polícia Militar também se posicionou sobre o fato e afirmou que um inquérito (IMP) foi instaurado para apurar “se houve transgressão disciplinar em relação à conduta militar”.
Em nota, a PM também afirmou que o policial não estava em serviço.
Nota
A Polícia Militar informa que tomou conhecimento e está apurando o possível envolvimento de um policial da Rotam (Rondas Ostensivas Tático Móvel) na morte de uma pessoa na noite do último domingo(08.04), durante um baile funk em Várzea Grande.
Por determinação do comandante do Cesp (Comando Especializado) da PMMT um Inquérito Policial Militar(IPM) foi instaurado para apurar se houve transgressão disciplinar em relação à conduta militar.
O policial não estava no exercício das atividades militares no momento da ocorrência. A PMMT está comprometida com a total elucidação dos fatos e, em conjunto com a Polícia Civil, está trabalhando para um rápido esclarecimento.
