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Policial diz que empresário apontou arma em sua direção e nega ‘bico’

Publicado em: 12/04/2018
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O policial militar W.D.S.P., lotado na Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), afirmou ter agido em legítima defesa ao atirar e matar o empresário Rafael Santi. A versão foi dada em  depoimento na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na manhã desta quarta-feira (11).

A execução aconteceu na noite do último domingo (8), em um baile funk realizado na ‘Chácara das Poderosas’, no bairro Engordador, em Várzea Grande.

O advogado do policial, Ricardo Monteiro, disse ao   que a versão de seu cliente é a mesma que testemunhas apresentaram aos policiais no dia do crime

“Ele viu o cara com a arma na mão, se identificou como policial e determinou que a pessoa jogasse a arma no chão, porém, o cara apontou a arma na direção do policial, que revidou com um tiro”, detalha o advogado Ricardo Monteiro.

“Ele contou que estava no estacionamento com um conhecido e ouviu tiros bem perto, vindos por trás dele. Ele viu o cara com a arma na mão, se identificou como policial e determinou que a pessoa jogasse a arma no chão, porém, o cara apontou a arma na direção do policial, que revidou com um tiro”, detalha o advogado.

Conforme Monteiro, o policial não conhecia Rafael Santi. Após o crime, surgiram informações de que o militar estivesse fazendo um ‘bico’ de segurança na festa.

O advogado diz que essa afirmação não procede e que o policial estava na festa para ‘se divertir’. “Ele não estava fazendo bico. Sempre quando tem um policial em festa, as pessoas alegam que ele estava fazendo segurança. Policiais também têm vida social”.

O depoimento do policial foi coletado pelo delegado Marcelo Jardim, da DHPP – que está à frente das investigações.

A Polícia Militar também instaurou um inquérito para apurar a conduta do servidor. De acordo o coronel Jorge Luiz, comandante do Comando Especializado (Cesp), já foram reunidos documentos relacionados à ocorrência, assim como o encaminhamento à Corregedoria Geral da PMMT.

“Quanto ao afastamento ou não do policial do exercício das atividades policiais, informa que caberá ao presidente do IPM a análise e adoção de qualquer medida nesse sentido”, explicou a assessoria da PM em nota.

 

Fonte: RepórterMT

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