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'Taxista foi degolado por se negar a integrar facção', diz delegado

Publicado em: 19/04/2018
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O delegado Guilherme Fachinelli, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), revelou que o taxista Douglas da Silva Dantas foi degolado por membros do Comando Vermelho por se recusar a integrar a facção criminosa.

Na manhã desta quarta-feira (18), dezenas de policiais cumpriram três mandados de busca e apreensão relacionados ao caso para identificar o último envolvido no crime. Três executores foram identificados. Dois devem ser presos nos próximos dias e o terceiro, Kelves Gonçalves, morreu em confronto com a polícia em fevereiro deste ano.

“A motivação é porque o taxista não queria integrar a organização criminosa. Temos oitivas e relatórios policiais e a própria filmagem do degolamento que comprovam isso. O Douglas estava envolvido em diversas atividades ilícitas”, afirmou o delegado.

Durante o cumprimento dos mandados, duas pessoas foram presas em flagrante após os policiais verificarem elementos de que eles eram integrantes da organização criminosa.

O taxista foi morto em agosto de 2017. A execução foi filmada pelos integrantes da facção criminosa. O corpo foi encontrado próximo a um carro VW Fox, vermelho, em uma área de lixão em Cuiabá.

“A motivação é porque o taxista não queria integrar a organização criminosa. O Douglas era envolvido em diversas atividades ilícitas”, afirmou o delegado Guilherme Fachinelli.

Ainda conforme a DHPP, o crime foi ordenado de dentro do presídio. No vídeo da execução do taxista, os assassinos aparecem mostrando o ato, por vídeo chamada, ao possível mandante do crime.

Nas imagens o taxista aparece com as mãos amarradas para trás e um pano amarrado na boca. Ele implora para não ser morto, porém é degolado. No vídeo os executores afirmam que ele seria membro do PCC, facção rival.

Um dos executores, Kelves Gonçalves da Silva, de 28 anos, era considerado o bandido mais perigoso de Mato Grosso. Ele participou do sequestro da empresária Milene Eubank e atirou na cabeça de um investigador durante o resgate dela. Ele foi morto em confronto com policiais em fevereiro deste ano.

 

Fonte: RepórterMT

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