Mais de um ano depois da morte de Adriele da Silva Munis, de 25 anos, em Cuiabá, a família ainda vive a angústia pela impunidade o suspeito do crime. Ela estava com o namorado no banco do passageiro do carro dirigido por um amigo quando foi baleada e morreu, no Centro da capital. O tiro a atingiu no coração.
No dia do crime, ocorrido em dezembro de 2016, Adriele voltava para casa, depois de uma festa em comemoração à conclusão do curso em gestão de recursos humanos.
A mãe de Adriele vive à procura de resposta e diz não entender o motivo de tanta violência.
Gonçalina Silva Souza afirma que, todos os dias, dorme e acorda pensando na filha. "Eu queria encontrá-lo para perguntar porque fez isso", disse Gonçalina, que sofre de problemas na coluna e contava financeiramente com a ajuda da filha.
Ela avalia que a Justiça só é feita quando as pessoas são ricas, citando o caso da médica que atropelou um vendedor ambulante, neste mês, em Cuiabá, e foi solta.
A arma usada no crime foi uma pistola .40, de uso restrito das Forças Armadas.