Aos poucos, postos de combustíveis em todo Estado começaram a ser reabastecidos desde o início da manhã desta segunda-feira (28) com ajuda da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Exército, responsáveis pela escolta dos caminhões tanques.
O produto está em falta desde o fim de semana, quando o país começou a sentir os reflexos da greve nacional dos caminhoneiros que protestam contra o preço do diesel, do pedágio e uma tabela mínima para o frente.
Todas as reivindicações já foram atendidas pelo Governo Federal, porém a paralisação ainda ocorre em pelo menos 25 Estados e no Distrito Federal. Em Mato Grosso, pelo menos 30 pontos de bloqueios foram registrados nesta segunda-feira.
O Sindipetróleo (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso) informou que ainda não tem os dados de quantos postos em Cuiabá e Várzea Grande já foram reabastecidos.
Em Rondonópolis, o sindicato declarou que cerca de 50% dos postos já receberam combustíveis.
Acordo firmado
Mesmo após o acordo firmado pelo Governo Federal concedendo todos os benefícios solicitados pelos caminhoneiros, o país amanheceu com a incerteza do fim da greve e com o reflexo dela.
Até o fim da manhã desta segunda-feira, todos os mil postos de combustíveis do Estado continuavam afetados pelo movimento. Nos locais onde ainda havia produtos, as filas eram quilométricas e os motoristas aguardavam até duas horas para conseguir chegar até a bomba.
Em Tangará da Serra (município localizado a 240 quilômetros ao Médio-Norte de Cuiabá), o prefeito Fábio Martins Junqueira (MDB) decretou nesta segunda-feira (28) estado de emergência, após acabar o combustível e o gás de cozinha.