Em Mato Grosso, 19 municípios tem risco de surto de dengue, chikungunya e zika, segundo dados do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), divulgado pelo Ministério da Saúde, nesta quinta-feira (7).
O LIRAa é uma metodologia de trabalho que ajuda a mapear os locais com altos índices de infestação do mosquito Aedes aegypti e identificar os criadouros predominantes.
O índice é considerado satisfatório quando fica abaixo de 1%; situação de alerta quando está no intervalo entre 1% e 3,9%; e indica risco de surto quando é igual ou superior a 4%.
De acordo com o levantamento, tiveram índice igual ou superior a 4% no estado: Indiavaí, Campo Verde, Mirassol d'Oeste, Juína, Tapurah, Campo Novo do Parecis, Rosário Oeste, Ribeirãozinho, Tesouro, Carlinda, Itiquira, Várzea Grande, Santo Antônio do Leverger, Tangará da Serra, Cuiabá, Barra do Bugres, Ipiranga do Norte, Cláudia, Paranatinga.
Dentre as capitais brasileiras, Cuiabá é a que tem o maior índice de risco. De acordo com estudo, o município tem Índice de Infestação Predial (IIP) em 8,5%.
Os dados foram coletados no período de janeiro a 15 de março.
O levantamento
A metodologia utilizada no LIRAa permite identificar onde estão concentrados os focos do mosquito em cada município, além de revelar quais os principais tipos de criadouros predominantes.
A ferramenta permite aos profissionais que atuam no controle vetorial do Aedes aegypti no município, identificar e classificar os principais tipos de depósitos em que os focos do vetor foram encontrados, direcionando assim as ações de controle.
Na região Centro-Oeste, o maior número de depósitos encontrados foi em lixo, como recipientes plásticos, garrafas PET, latas, sucatas e entulhos de construção.