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“Flanelinhas” continuam extorquindo dinheiro de quem estaciona carro na praça central da cidade

Publicado em: 21/06/2018
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Hoje quando visitamos as capitais, é comum encontramos em várias partes da cidade, os famosos flanelinhas. Eles fingem cuidar do seu carro, e os condutores fingem que acreditam, porque se você não pagar, o seu carro fica marcado, e na próxima vez que você for estacionar, vai ter uma surpresa.

E hoje moradores de Pontes e Lacerda não precisa visitar grandes capitais para se deparar com esse tipo de “serviço”, porque já é público e notório na praça central da cidade, e não precisa ir tão longe para saber como funciona o sistema dos flanelinhas. Eles usam papelões para “tapar” os para-brisas e protege-los do sol. São muito ágil, você mal sai do carro e lá estão eles, prestativos e muito atenciosos. Mas ao retornar para o veículo a pressão inicia, ainda mais se for mulher, eles ficam ameaçando e pedindo dinheiro.

Independente se for homem ou mulher, se não paga tem o risco de ter a moto ou o carro danificado, como já aconteceu com um empresário que deixou o veículo estacionado, e não pagou e teve a caminhonete arranhada alguns dias depois, no estacionamento próximo ao banco do Brasil.

O problema já foi levado para os vereadores e para os órgãos de segurança, para ver se alguma providência seja tomada, mas até agora nada, pior parece que as discussões deixaram os flanelinhas mais fortes, porque eles continuam cobrando estacionamento em local público, e a cada dia parece aumentar o número de “flanelinhas”.

Sobre esse assunto procuramos o Tenente Coronel Chaves da Policia Militar e ele relatou o seguinte, “Com relação a esse assunto que foi abordado. Quero informar que já conversei com algumas autoridades e foi deliberado junto aos oficiais que tiram serviço de oficial de dia no 18º BPM, a intensificação das abordagens daquelas pessoas que ficam guardando carros (flanelinhas) para amenizar a situação. Esclareço que as abordagens só terão resultado concreto se o abordado tiver mandado de prisão em aberto, ou se estiver em flagrante de cometimento de crime (extorsão, ameaça, dano ao patrimônio, lesão corporal e outros). Para o flagrante é preciso acionar a PM, fato que não está acontecendo. Se a pessoa foi extorquido, ameaçado ou teve o seu patrimônio danificado e não tem coragem de acionar e aguardar no local. Saia do local, acione a PM. Agora dar dinheiro porque ficou com medo, não acionar a PM e falar que não temos segurança Pública, no mínimo é injusto.

Temos os melhores quadros de agentes da segurança Pública do estado. As instituições PM, PJC, Politec, Ciretran, CDP, Bombeiros, PRF trabalham diuturnamente integradas. Temos os mais altos índices de solução de crimes do estado. Temos as instituições como o Ministério Público e o Judiciário cumprindo seus papéis com o rigor da lei, preocupados com o bem estar do cidadão de bem, e na luta contra a criminalidade. Temos um Conseg atuante que é referência no estado de Mato Grosso e no Brasil. Temos uma sociedade civil participativa. Um empresariado também participativo. Mas toda essa integração das instituições e da sociedade em geral só terá resultados se o cidadão lesado acionar o órgão de segurança”, Destacou o comandante.

No departamento de jornalismo da TV Centro Oeste, chegou inúmeras denúncias de vítimas, que foram ameaçadas pelos flanelinhas. A prefeitura tem que tomar providencias, porque se um vendedor ambulante chegar na cidade para vender seus produtos ele tem que está devidamente registrado na prefeitura. Essas pessoas estão trabalhando em local público e ainda extorquindo dinheiro da população, não pode ficar assim.

Fonte: Ricardo Augusto - TV Centro Oeste

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