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Procurador Federal manda autoridades avaliar presença de onça no centro de Cáceres

Publicado em: 19/07/2018
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O destino da onça-pintada que fez morada na baia do Malheiros, no rio Paraguai, a menos de 200 metros da Praça Barão do Rio Branco, em Cáceres, será definido por ambientalistas.  O procurador federal Felipe Mascarenhas, orientou ao comandante da Polícia Militar Ambiental, capitão Roosevelt Marcos Júnior, para que providencie pareceres técnicos de ambientalistas da Sema e do ICMbio para decidir se retira ou deixa que o animal permaneça no local.

 “Conforme orientação do Ministério Público Federal (MPF) já encaminhamos ofícios a direção da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) para que apresentem pareceres técnicos sobre o assunto” informou o comandante da Polícia Militar Ambiental (PMA). A reunião com o procurador federal foi realizada na tarde de quarta-feira (18).

“Qualquer que seja a decisão tem que ser de especialistas. Se deixarmos a onça na baia e ela atacar alguém, certamente, seremos responsabilizados. Se fizer a remoção e houver qualquer complicação, se ela se machucar ou morrer, por exemplo, também teremos aborrecimentos. Com diz o ditado: se correr o bicho pega, se parar o bicho come” disse o oficial afirmando que, acredita que até no final de semana  será tomada decisão.

O caso divide opiniões em Cáceres. Várias pessoas defendem a permanência do felino na baia. “A onça está no habitat dela. Deve sim permanecer” sugere o jornalista João Arruda, diretor do Jornal Cacerense. “Embora seja bonita e interessante, ela representa um perigo eminente a população por estar muito próximo da área central da cidade. O correto seria retirá-la e leva-lá para outro lugar” argumenta  o comerciante Justino de Oliveira.

De acordo com a Polícia Ambiental, há suspeita de que seja uma onça fêmea esteja com filhote e para não deixar de amamentar, está acampada na baia. Outra hipótese conforme a PMA é de que ela esteja gostando do local pela fartura de alimentos (jacarés e capivaras) existentes no rio”.

Caso os pareceres dos ambientalistas sejam pela remoção do animal, de acordo com o capitão Roosevelt, ele será levado para uma reserva ecológica no pantanal, especificamente, na região de Poconé.

O oficial lembrou que já dispõe, inclusive, da espingarda lançadora de dardos tranquilizantes que, poderá ser utilizada para remoção. A onça foi vista primeiro por um garção do Restaurante Kaskata, localizado a 100 metros do local. E, dela para cá, devido às aparições frequentes, ela tem atraído a atenção dos moradores. Muitos, sem noção do risco, estão aproximando do animal, para fazer filmagens e fotos.

Fonte: Jornal Oeste

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