Uma operação contra um grupo que tentou explodir um dos muros de uma penitenciária, em Cuiabá, é realizada na manhã desta quarta-feira (26), na capital.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão e duas prisões preventivas relacionadas aos suspeitos que deram apoio ao ataque.
A operação, chamada Crepitus, foi deflagrada como resultado de investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) a respeito do ataque.
Onze presidiários que participaram do episódio são alvos da operação. A tentativa de explosão ocorreu em um dos muros do Centro de Ressocialização de Cuiabá (antigo Carumbé), no dia 19 de agosto. Os 11 presos investigados são da própria unidade.
Além dos presidiários, a investigação apontou a participação de dois suspeitos: Radamés Bruno Nicola Barros e Gabriel de Paula Bueno. Eles tiveram os mandados de prisão cumpridos na deflagração da operação Crepitus.
Na residência onde Gabriel foi preso os policiais encontraram um explosivo, o que reforça a tese do envolvimento no ataque.
Os investigados serão interrogados pela GCCO e apresentados em audiência de custódia.
Crepitus, do latim, significa choque.