Decisão foi deliberada na última sexta-feira (10) durante Assembleia e promete construir a maior greve geral da história contra Reforma da Previdência
Professores da Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT), aderiram à Greve Geral no próximo dia 14 (sexta-feira). A pauta central tem a defesa do direito de aposentadoria e o repúdio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019, da Reforma da Previdência.
A decisão foi deliberada na última sexta-feira (07), durante Assembleia Geral Extraordinária, convocada pela Associação do Docentes da Unemat (ADUNEMAT) para todos os Campis da Universidade no Estado. A Assembleia foi convocada para tratar, dentre outras pautas, a adesão à Greve Geral que vem sendo construído desde o dia 1° de maio pelas Centrais Sindicais e movimentos sociais em todo o Brasil.
No texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 006/2019, a aposentadoria por tempo de contribuição irá acabar e as mulheres serão obrigadas a se aposentarem com, no mínimo, 62 anos de idade, e os homens 65 anos. Além disso, o tempo mínimo de contribuição subirá de 15 anos para 20 anos e os trabalhadores vão receber menos, apenas 60% do valor do benefício será pago se a reforma for aprovada. Para ter acesso à aposentadoria integral, o trabalhador terá de contribuir por pelo menos 40 anos.
Para a presidente da Adunemat, Sílvia Nunes, o motivo da Greve Geral é lutar contra a Reforma da Previdência. Segundo ela, a luta também é pela educação pública e gratuita que vem sendo realizada pelos governos federal e estadual. "Esse dia de greve é muito importante para mostrarmos ao governo federal, em específico, que conseguimos constituir uma greve unificada entre as centrais sindicais, entidades estudantis e movimentos sociais para lutar contra esses ataques a aposentadoria e a educação" reafirma a presidenta.
Além da adesão à Greve Geral do dia 14 de junho, a Assembleia teve como pontos de pauta a RGA 2019, MTPREV e Reivindicações dos Professores/as da UNEMAT para o Governo do Estado de Mato Grosso.
Jornal Oeste