O magistrado acredita que o assassino tinha consciência de seus atos. “Até porque barbaridade não se confunde com insanidade”.
o Juiz Anderson Candiotto, da Segunda Vara Criminal de Sorriso (398 km de Cuiabá-MT), afirmou que o assassino que arrancou o coração da própria tia, na terça-feira (2) não apresenta sinais de insanidade mental. O magistrado acredita que o criminoso tinha total consciência do que estava fazendo.
Após esfaquear Maria Zélia da Silva, de 55 anos, Lumar Lopes, de 28 anos, abriu o tórax da tia e tirou o coração. Após a monstruosidade, o homicida colocou o órgão em uma sacola plástica e entregou para a prima, filha da vítima.
Na sequência dos fatos, Lumar tentou sequestrar a filha da prima, de apenas sete anos, mas foi impedido por um vizinho, que acionou a Polícia Militar. O criminoso fugiu levando o carro da filha da vítima e colidiu o veículo contra uma estação de rede elétrica para tentar acabar com a energia da cidade. Ele foi capturado em flagrante logo depois.
O crime deixou surpreso até o delegado André Ribeiro, que é responsável pelo caso. Segundo ele, o criminoso confessou o crime com naturalidade e suspeita que o assassino pudesse matar outras pessoas.
“É algo repugnante (o que aconteceu). Este cara é um monstro. Ele poderia ter feito outras vítimas. A menina (que Lumar tentou sequestrar, neta da vítima) poderia ter sido morta se ele não tivesse conseguido a chave do carro”, destacou o delegado.
Lumar está preso e deverá responder por homicídio qualificado por motivo fútil, podendo pegar mais de 30 anos de prisão.
Circuito Mato Grosso